Confusão em culto leva polícia a investigar pastor de Joinville

Polícia Civil de Joinville abriu investigação após confusão registrada durante um culto no último domingo

Confusão em culto leva polícia a investigar pastor de Joinville

Polícia Civil de Joinville abriu investigação após confusão registrada durante um culto no último domingo

Lara Donnola

A Polícia Civil de Joinville abriu investigação após a confusão registrada durante um culto na Igreja Imagem e Semelhança, no último domingo, 29. O episódio, que terminou em tumulto entre fiéis e a prisão de um homem armado, gerou desdobramentos que agora são apurados pelas autoridades.

Segundo o delegado Rafaello Ross, a partir da ocorrência no culto, a Polícia Civil identificou um boletim de ocorrência registrado pelo pastor da igreja, Ailton da Silva Novaes, na sexta-feira, 27, dois dias antes da confusão. No documento, o pastor relatou que estava sendo difamado nas redes sociais.

De acordo com o delegado, as publicações apontam que Ailton teria comprado um veículo para uma suposta amante com recursos desviados da igreja. “O pessoal comenta isso, mas até o momento são apenas rumores que circulam nas redes sociais”, afirmou.

“Pelo que verificamos até o momento, as suspeitas surgiram a partir da desconfiança de alguns fiéis, que passaram a seguir o pastor e registraram imagens dele na companhia de uma mulher, supostamente a amante, utilizando o veículo citado nas publicações.

“Pelo que verificamos até o momento, isso começou com fiéis que desconfiaram da atitude do pastor em alguns momentos e começaram a segui-lo”, diz o delegado. Foram registradas imagens do pastor na companhia de uma mulher, supostamente a amante, utilizando o veículo citado nas publicações. “Após isso os registros começaram a repercutir o caso nas redes sociais”, informa.

Ross explicou que, caso a investigação comprove o uso de dinheiro da igreja para fins pessoais, o pastor pode responder por estelionato contra os fiéis. Segundo ele, isso configuraria o uso de um meio fraudulento para angariar recursos e aplicá-los fora da destinação prevista. “Aí pode ser que seja enquadrado como crime patrimonial. Seria, em princípio, talvez um crime de estelionato”, comentou.

“Temos que ver o encaminhamento desse dízimo pela igreja, possivelmente deve ter um estatuto e regras de como aplicar esse dinheiro e como reverter para os fiéis”, mencionou. No entanto, ele ressaltou que a apuração ainda está em fase inicial e depende da verificação de documentos e do estatuto da instituição religiosa.

Por enquanto, a polícia analisa as provas iniciais. “Está no campo dos rumores, de redes sociais, há muitos comentários. O que de fato aconteceu ainda depende de desdobramentos”, concluiu o delegado.


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