Conheça a Delegacia de Combate à Corrupção de Joinville
Delegado Pedro Alves é o responsável pelas investigações de combate ao crime no setor público
Inaugurada há menos de um ano, a 3ª Delegacia de Combate a Corrupção (Decor) de Santa Catarina já acumula três operações concluídas. Sediada em Joinville, a delegacia funciona exclusivamente no combate ao pagamento de propina, rachadinha, fraude de licitação e outras práticas corruptas no âmbito municipal e estadual.
Para entender o funcionamento da nova delegacia, o jornal O Município Joinville entrevistou o delegado responsável Pedro Alves. Segundo Pedro, a 3ª Decor atua em cerca de 46 cidades nas regiões de Joinville, Canoinhas, Jaraguá do Sul, São Francisco do Sul, Mafra, Porto União, São Bento do Sul, Balneário Camboriú, Brusque e Itajaí.
Combate à corrupção em SC
Em 2020, quatro delegacias de combate à corrupção foram inauguradas em Santa Catarina sob o comando da Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção (Cecor). Segundo o delegad, Santa Catarina é um dos poucos estados, se não o único, a ter delegacias descentralizadas de combate a práticas ilícitas no setor público. “Foi um boom de investimento nessa gestão”, diz o delegado.
Mas foi apenas em 1º de novembro de 2022, que a 3ª Decor abriu em Joinville. Atualmente com cinco policiais e duas viaturas, a delegacia já concluiu três investigações, cumpriu 24 mandados de busca e apreensão e trabalha em mais 14 casos.
Pedro explica que embora seja mais comum na política, outros órgãos públicos também podem ser alvo de investigações. “Não só cargo legislativo, no judiciário também, magistrados, é mais comum em quem ostenta cargo politico, vereador, prefeito, deputado”, explica Pedro.
Operações concluídas
Conforme o delegado, os crimes relacionados à corrupção demandam um tempo maior de investigação quando comparados com outras práticas ilícitas. Até a publicação desta matéria, a 3ª Decor deflagrou as operações Concreto, Desregularização e “McAdam”.
Nessas operações, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão, bloqueou valores, realizou apreensão de bens e afastamento da função pública. Dois casos foram em Joinville e outro em Luiz Alves, no Vale do Itajaí.
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Como funciona a delegacia
Segundo o delegado, as denúncias chegam por meio de duas formas principais, pelo e-mail 3decor@pc.sc.gov.br ou através do sistema da Polícia Civil, que encaminha as denúncias relacionadas à corrupção. Em uma ocasião, os policiais encontraram indícios de corrupção enquanto realizam outra investigação.
Com a demanda em mãos, o próximo passo é analisar a veracidade dos fatos apresentados e elaborar um relatório. Com o documento, o delegado instaura o inquérito policial e uma nova etapa inicia. Neste momento, depoimentos são colhidos e novas análises são realizadas.
Quando necessário, o delegado solicita ao poder Judiciário que permita a quebra de sigilo bancário, por exemplo, e até mandados de busca e apreensão. Isso gera novos materiais para análise da delegacia.
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