Conheça associação que auxilia crianças e adolescentes há mais de 25 anos em Joinville
Associação atua no bairro Paranaguamirim desde 1994
Associação atua no bairro Paranaguamirim desde 1994
Localizada no bairro Paranaguamirim, na zona Sul de Joinville, a Associação Ecos de Esperança atua desde 1994 na atuação de proteção de crianças e adolescentes.
Com a primeira estrutura doada por um empresário da cidade, a associação iniciou as atividades para realizar o programa Casa Lar, que visa o acolhimento de crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, em situação de risco, encaminhados pelo Poder Judiciário e Conselho Tutelar.
Segundo Lilia Silva, responsável pelo cargo de relações institucionais da associação, após mudanças em algumas leis, o empresário passou toda a parte de diretoria para a Missão Evangélica União Cristã (Meuc), que é a atual mantenedora do local.
Lilia conta que o Casa Lar é um programa que atende crianças e adolescente que os pais perderam a guarda. “(A perda) pode ser por diversos motivos. Abusos, físicos ou emocionais, ou alguma negligência descrita no estatuto da criança e do adolescente”, explica.
A associação possui três casas, onde moram até 24 crianças. Elas recebem todo o apoio necessário, principalmente na parte psicológica.
“Temos uma equipe técnica, com psicólogo, assistente social, coordenador e pedagoga. Eles que direcionam os atendimentos necessários de cada uma das crianças”, complementa Lilia.
Umas das pessoas que atua diretamente com as crianças é a psicologa social Gilmara Rodrigues. Ela diz que a maioria das crianças e adolescentes que chegam na associação já tem um diagnóstico mental fechado e que o foco de trabalho é realizar encaminhamentos necessários. “Encaminhamos para a unidade básica de saúde ali do bairro, para que elas possam ser atendidas de forma sistemática e encaminhadas para outras especialidades”, informa.
Além disso, outro foco são encaminhamentos para os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Porém, frisa que como utiliza o sistema público de saúde para esses encaminhamentos, a demanda acaba não sendo atendida da forma que a associação necessita.
“As dificuldades que a gente encontra no momento é de profissionais, seja da área da saúde, da educação ou de qualquer outra, que venha se voluntariar e ser parceiro do nosso trabalho, pois acabamos recorrendo a eles por conta da demanda que acaba não sendo atendida. Então fica aberto para profissionais de qualquer área para nos conhecer”, pede.
O objetivo da associação com o programa Casa Lar, segundo Lilia, é a busca pela reestruturação da família que a criança ou adolescente veio. Desta forma, é visto se há possibilidade ou não disso acontecer. Caso não, a criança ou adolescente permanece até ir para adoção ou completar 18 anos.
“Vai de caso a caso. Tem pais que perdem a guarda de uma vez. Aí procura-se alguém mais próximo da família se tem condições para ter essa guarda. Se não, ela (criança) fica aqui.”
Apadrinhamento afetivo;
Apoio pedagógico,
Aula de artes,
Cultura, esporte e lazer,
Inserção no mercado de trabalho (jovem aprendiz),
Promoção da saúde,
Resgate da identidade através do Projeto Minha Vida,
Suporte psicológico.
Para poder manter todas as atividades do programa, a Ecos de Esperança conta com um convênio com cinco prefeituras (Joinville, Corupá, Balneário Barra do Sul, Jaraguá do Sul e Massaranduba) que pagam um valor para cada criança atendida.
Porém, Lilia diz que o valor pago não é o suficiente para pagar todas as contas. “Esses convênios pagam 60% dos nossos gastos. Os outros 40% a gente vai atrás de pessoas físicas e jurídicas que gostariam de contribuir com doações para mantermos o projeto”, revela.
“Gastamos uns R$ 10 mil com psicólogos, pois vemos a necessidade, já que muitas crianças e adolescentes chegam aqui com traumas. E, infelizmente, a prefeitura não tem profissionais para dar um tratamento contínuo.”
Já o Programa Ecos na Comunidade desenvolve ações preventivas cujo objetivo é apoiar crianças e adolescentes de 0 a 17 anos, também bairro Paranaguamirim. Para as famílias, em conjunto com a Meuc, a associação fornece uma cesta básica por mês.
Atualmente são atendidas cerca de 150 crianças e adolescente com esportes em contra turno escolar, grupos de convivência e oficinas de artes.
“Nossa maior preocupação é tirar essas crianças da rua. E não é só vir aqui jogar um futebol, por exemplo. Tem todo um preparo, um cuidado do professor”, ressalta.
Lilia frisa que também que, além de buscar apoio de pessoas físicas ou empresas para poder manter a associação, são realizadas várias ações ao longo do ano. No último sábado, 16, aconteceu um almoço em prol da entidade.
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