Conheça projeto que planeja acabar com falta de mão de obra na construção civil de Joinville
“Profissão Construir” quer reverter o preconceito sobre as condições de trabalho na construção civil
Na notei desta terça-feira, 24, o Sinduscon Joinville lançou o projeto Profissão Construir. O objetivo do projeto é mudar a visão que a sociedade tem sobre a indústria da construção civil e atrair novos talentos para o setor, acabando com a falta de mão de obra.
O evento no Joinville Tênis Clube reuniu os organizadores, patrocinadores, apoiadores, convidados, empresários, diretoria e associados do sindicato. Em 9 de novembro, o projeto será apresentado na Acij para empreiteiros e prestadores de serviço da cidade.
Apagão de mão de obra
Para o presidente do Sinduscon Joinville, Carlos Lopes, um dos motivos para a indústria da construção civil enfrentar a escassez de mão de obra é a imagem equivocada que as pessoas têm sobre o dia a dia nos canteiros de obra.
“Somos vistos como uma indústria com atividades pesadas e inseguras, com processos ultrapassados, ambientes de trabalho sujos e profissionais mal remunerados. Na verdade, oferecemos as mesmas condições que as outras indústrias, talvez até melhores”, diz Carlos.
O projeto
O “Profissão Construir” vai oferecer a formação necessária para quem deseja iniciar uma carreira ou se especializar. “O projeto faz o ciclo completo: divulgação das oportunidades no setor, atração de talentos, formação profissional e encaminhamento de currículos para os processos de recrutamento e seleção nas empresas”, explica Carlos.
Realizado em parceria com a Fiesc, Senai e Sebrae, o “Profissão Construir” conta com a participação do Seconci e da Prefeitura de Joinville e tem o patrocínio das empresas Krona, CDA Metais, EZA Administração de Bens, Rock Investimentos, Tintomax Tintas e Versátil Andaimes e Escoramentos.
Segundo Carlos Lopes, o Profissão Construir tem inúmeras vantagens, como o ingresso facilitado no mercado de trabalho, a geração de novas vagas, a melhoria da qualidade de vida de milhares de famílias e o fim da informalidade são outros destaques.
Em Joinville existem mais de 9 mil pessoas estão empregadas formalmente na indústria da construção civil, mas o setor ainda enfrenta problemas com a informalidade. “O Profissão Construir coloca o trabalhador no centro das decisões. É ele quem decidirá se quer ser ajudante, pedreiro, especialista, mestre de obras, arquiteto, engenheiro ou empreiteiro. Vamos oferecer todos os instrumentos para que os profissionais escolham se serão empregados ou empreendedores”, explica Carlos.
Formação profissional
Os cursos do “Profissão Construir” serão realizados em módulos. A primeira turma de iniciação com foco na atividade de ajudante começa no dia 20 de novembro no Cesita, no bairro Itaum.
A formação é modular e continuada, com cursos de carpinteiro, armador, pedreiro, encanador, eletricista, gesseiro, pintor e outros. Os módulos complementares vão abordar interpretação de projetos, planejamento e orçamento, vendas, finanças pessoais, empreendedorismo e habilidades comportamentais.
Os participantes que concluírem cada módulo receberão certificado. Cada curso de 48 horas terá duração média de duas a quatro semanas. A carga horária é dividida em aulas teóricas e práticas.
Os cursos de capacitação profissional nas áreas operacionais serão realizados na sede do Senai, nas escolas da rede pública de ensino (no contraturno) e em entidades assistenciais. Para alunos de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade, os cursos serão gratuitos.
As avaliações serão incluídas no banco de talentos do Profissão Construir, onde as empresas buscarão candidatos para os processos de seleção e recrutamento, via Cepat.
Todos os detalhes, a agenda das formações, a abertura de turmas e as informações sobre as inscrições ficarão disponíveis no site www.profissaoconstruir.org.br.
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