Coronavírus: confira como foi o primeiro dia de atendimento dos bancos e cooperativas em Joinville
Mesmo com serviços reduzidos, maioria dos usuários achou positiva a retomada dos serviços
Mesmo com serviços reduzidos, maioria dos usuários achou positiva a retomada dos serviços
Na manhã desta segunda-feira, 30, conforme decreto do governo do estado, agências bancárias, lotéricas e cooperativas de créditos voltaram a funcionar em Joinville. Mesmo com serviços reduzidos, maioria dos usuários achou positiva a retomada dos serviços.
Para o operador de máquinas Eric Goulart, 29, que esperava para ser atendido no Banco do Brasil, que fica na rua Engenheiro Niemeyer, a abertura dos bancos foi essencial, já que seu problema precisava ser resolvido com atendimento presencial.
“Acabei de chegar e o atendimento está indo rápido. Precisava resolver meu problema aqui, pois meu cartão está bloqueado e não consigo utilizá-lo”, conta Goulart.
Nas agências do Banco do Brasil só estão funcionando algumas operações, como desbloqueio de cartão, desbloqueios de senhas e saques de INSS.
Célia Constantino, de 42 anos, aproveitou o primeiro dia de abertura das agências para regularizar seu cartão na agência Bradesco, que estava vencido há dias. De acordo com a auxiliar de limpeza, foi bom o banco ter aberto, pois já não conseguia mais fazer compras no mercado.
“Eu não sei usar aplicativos no celular e, como meu cartão estava vencido e moro sozinha, já estava faltando comida em casa”, conta Célia.
No banco Bradesco, localizada em frente ao Terminal Central, funcionários com luvas e máscaras faziam o atedimento do lado de fora da agência. De acordo com um dos gerentes, estava liberado um máximo de 33 pessoas dentro do local, divididas por setores e contando com funcionários.
Jeferson Alves Lourenço fez seu saque sem filas no Acredicoop da rua Alexandre Dohler, centro de Joinville. De acordo com ele, que já estava na segunda agência bancária, nas cooperativas o movimento estava pequeno, diferente de outros bancos.
“Estou indo no banco Itaú agora. Passei lá na frente antes e a fila está dobrando a esquina”, conta.
Carlos Henrique Dias, 45, não teve a mesma sorte e, além de pegar fila em frente à Caixa Econômica Federal, não conseguiu resolver seu problema. O empresário foi orientado a entrar em contato com o gerente por telefone.
“Estão me cobrando juros abusivos de uma conta que já paguei. Vim aqui hoje e disseram pra eu resolver o problema por telefone. Fazem dias que eu ligo e ninguém me atende”, explica.