CORREÇÃO – Joinville registra dois deslizamentos devido às chuvas desta segunda-feira
Caso mais grave foi no Vila Nova
CORREÇÃO – Joinville registra dois deslizamentos devido às chuvas desta segunda-feira
Caso mais grave foi no Vila Nova
- Por Redação O Município Joinville
- 22/01/2024
- 16:48
A Defesa Civil de Joinville passou o dia atendendo ocorrências em razão da forte chuva que atingiu a cidade nesta segunda-feira, 22. Até às 16h, o órgão recebeu dois registros de deslizamentos na cidade.
No Vila Nova ocorreu o caso mais graves, com duas vítimas. Dois homens que estavam próximos de um muro foram atingidos pela estrutura que cedeu. A Defesa Civil interditou duas empresas que ficam próximas ao local, na rua Thereza Wegner.
“Como ainda há risco da terra continuar deslizando, nós interditamos a área e orientamos o proprietário sobre a necessidade de fazer uma vistoria e ter a documentação necessária para a reconstrução do muro”, explica o gerente da Defesa Civil, Maiko Richter.
Outro deslizamento foi registrado por volta das 15h30, na Rua Colombo. O muro de uma residência cedeu, colocando a estrutura da casa em risco.
Outras dez ocorrências registradas foram referentes a pontos de alagamento, principalmente na região central de Joinville e bairros Anita Garibaldi, Bucarein, Floresta, Itaum e Fátima.
Chuvas
Em aproximadamente 12 horas, entre 3h da madrugada e 15h, choveu o equivalente a 91 milímetros. Esse volume, aliado com a subida da maré, que atingiu o pico de 1,4 metro por volta das 13h30, provocou os pontos de alagamento e reduziu a velocidade com que a água baixou.
O próximo pico de maré está previsto para 17h20 e deve ser de 60 centímetros. A Defesa Civil de Joinville permanece em estado de atenção. A previsão é que a chuva diminua a intensidade, mas que seja persistente durante toda a semana. Desta forma, quem mora próximo de morros e encostas deve redobrar a atenção.
Os sinais que indicam deslizamento são inclinação de postes e árvores, rachadura em muros, paredes e piso, terra barrenta descendo do morro.
“Qualquer sinal de risco, as pessoas devem deixar o imóvel e acionar a Defesa Civil”, alerta Maiko.
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