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Corredor Litorâneo entre Joinville e Florianópolis volta a ser defendido na Alesc

Alternativa foi proposta pelo ex-governador Carlos Moisés para desafogar a BR-101

Durante a sessão da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) desta terça-feira, 21, o deputado Napoleão Bernardes (PSD) voltou a citar o Corredor Litorâneo entre Joinville e a Grande Florianópolis. O deputado defendeu a implantação da rodovia, que seria construída paralelamente à BR-101.


“Santa Catarina está à beira do colapso, a BR-101 está colapsada, é um drama que tira vidas, torna a vida das pessoas imprevisível, ninguém consegue se programar, é um caos no trânsito e um caos para a economia”, lamentou Napoleão Bernardes.

O deputado lembrou que a rodovia federal liga cidades estratégicas como Joinville, Itajaí e São José; o complexo portuário, de Garuva a Imbituba; além de cidades e regiões turísticas importantes como Penha, Balneário Camboriú, Itapema, o Vale do Itajaí e a Grande Florianópolis.

“Cerca de 68% do PIB do estado passa pela BR-101”, afirmou o ex-prefeito de Blumenau, acrescentando que em 2023 foram registrados 4.100 acidentes no trecho catarinense da rodovia, eleita como a mais perigosa do Brasil.

“Precisamos de uma via paralela, a BR-102, de Joinville até o contorno viário da Grande Florianópolis”, sugeriu Napoleão. André de Oliveira (Novo) também destacou a saturação da BR-101.

“A BR-101 causa problemas, quando trava o fluxo acaba entrando nos municípios, como ocorre em Itapema. Estamos pedindo a mudança do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no km 143 de Itapema, justamente para melhorar o fluxo de veículos ali”, pontuou o deputado.

Pedido ao governador

Em abril, o deputado Antídio Lunelli (MDB) conseguiu aprovar na Alesc uma indicação direcionada ao governo do estado. O documento cobra o projeto do prometido Corredor Litorâneo do governador Jorginho Mello (PL).

A indicação pede celeridade na elaboração de um projeto para tirar do papel a construção da via. No documento, Lunelli justifica que a BR-101 necessita da nova via paralela para não colapsar.

“Essas localidades sofrem diariamente com a falta de trafegabilidade, que piora na alta temporada, além de oferecer péssimas condições estruturais e de segurança aos motoristas. Isso sem falar nas empresas que são impactadas em sua logística. Agora não se trata mais de debater e, sim, de projetar, planejar e executar”, defendeu o parlamentar.

Proposta da gestão passada

A ideia do Corredor Litorâneo surgiu durante uma visita do ex-governador Carlos Moisés (Republicanos) a Joinville, em 2022. Na época, o custo da nova rodovia seria de R$ 6 bilhões, sendo três para cada sentido, em uma extensão total de 145 quilômetros. O Corredor Litorâneo teria 11 intersecções, 20 pontes e um túnel.

Na época, a estimativa do governo estadual era de que ela poderia reduzir em até 60% o tempo de deslocamento entre Florianópolis e Joinville. O plano estipulava seis pistas, sendo três para cada sentido.

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