Covid-19: Câmara de Joinville aprova moção para contratação de OS para “tratamento precoce”
Apenas três vereadores foram contra o pedido ao executivo
Apenas três vereadores foram contra o pedido ao executivo
Os vereadores da Câmara de Joinville aprovaram moção que pede à prefeitura a contratação de uma organização social (OS) como meio de suprir a falta de médicos que ofereçam tratamento precoce em casos de suspeita e confirmação de covid-19. A votação ocorreu na sessão desta terça-feira, 13, e teve apenas três votos contrários.
A moção é assinada por Wilian Tonezi (Patriota), Adilson Girardi (MDB), Brandel Junior (Podemos), Cláudio Aragão (MDB), Diego Machado (PSDB), Érico Vinicius (NOVO), Henrique Deckmann (MDB), Kiko do Restaurante (PSD), Maurício Peixer (PL), Neto Petters (NOVO), Pastor Ascendino Batista (PSD), Sales (PTB) e Sidney Sabel (DEM). Além dos autores, votaram a favor Alisson Júlio (Novo) e Tânia Larson (PSL).
Willian Tonezi afirmou na tribuna que o “objetivo é conseguir mais médicos que façam uma prescrição além de dipirona e paracetamol”. O vereador Érico Vinícius (Novo) também defendeu a moção e considerou que o tratamento precoce uma “arma de guerra contra o coronavírus”.
O texto da moção argumenta que “o uso dos medicamentos que constituem o ‘tratamento precoce’, guardadas as precauções quanto aos efeitos colaterais, já conhecidos, que podem produzir em certos tipos de organismos, são de eficácia comprovada, de baixo custo de poucas implicações médico-patológicas”. A eficácia é defendida com citação a nota técnica 001 de 24 de fevereiro de 2021, da Procuradoria da República em Goiás.
O documento também cita os municípios de Porto Feliz (SP), Porto Seguro (BA) e Rancho Queimado (SC), que supostamente teriam diminuído a ocupação dos leitos de UTI com o tratamento.
A moção foi aprovada com voto contrário de Cassiano Ucker (Cidadania), Ana Lucia Martins (PT) e Lucas Souza (PDT). Além dos autores da proposição.
O vereador Cassiano, que é médico, se disse preocupado com a competição que seria gerada na contratação de médicos pela OS. Ele também afirmou ser contrário a destinação de profissionais para serviços não emergenciais e citou a falta de protocolo para o “tratamento precoce”.
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