Covid-19: CDL pede lockdown de sete dias em Joinville
Oficio foi assinado pelo presidente da entidade e enviado ao prefeito da cidade
Oficio foi assinado pelo presidente da entidade e enviado ao prefeito da cidade
Neste domingo, 7, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) enviou um oficio ao prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), para que a cidade decrete lockdown de sete dias. A recomendação tem como objetivo evitar o contágio da Covid-19 na cidade.
No documento, a CDL pede restrições totais de atividades até o próximo domingo, 14, incluindo comércio, indústria e de todos os serviços não essenciais, sem exceções, além daquelas previstas como absolutamente essenciais.
Para os dirigentes, só os setores relacionadas à alimentação, à saúde e à higiene da população devem funcionar.
Além disso, os mercados não devem ser autorizados para comercializar eletrodomésticos, vestuário, eletrônicos, etc.
O texto afirma que a medida é impositiva para evitar que as normas de isolamento social possam ser burladas.
“O lockdown só para o comércio não é capaz de frear o avanço da pandemia, pois foi o setor que mais se adaptou e contribuiu para evitar a propagação do vírus, trabalhando com máscara, álcool gel e demais medidas de higiene e distanciamento”, diz o ofício.
Para a CDL, as festas clandestinas também precisam ser combatidas com maior eficácia. “O pequeno comércio tem sido o mais cobrado pelas autoridades e alvo fácil de medidas restritivas, quando é notório que a contaminação ocorre em outros ambientes que geram aglomeração de pessoas, como festas e eventos particulares”, ressalta.
Os dirigentes do setor ainda dizem que não é justificável e nem útil o pequeno comércio permanecer fechado, enquanto outros setores estão de portas abertas.
O texto ainda complementa dizendo que “a indústria permanece em plena atividade, com uso de banheiros coletivos, refeitórios, compartilhamento de peças, ferramentas e máquinas pelos funcionários. Evidentemente, o comércio é aliado e não vilão na pandemia”.
Na nota, a CDL pensa que a alternativa do lockdown parcial, além de injusto com o varejo, não se mostrou efetivo por si só até o momento.
Por isso, além do lockdown completo de sete dias, a entidade sugere para as próximas duas semanas, até o dia 21 de março, um toque de recolher das 20 horas da noite, até às 6 horas da manhã, mantendo a limitação de ocupação de 25% para o comércio, restaurantes, indústria, transporte coletivo, dentre outros.
O oficio é assinado por José Manoel Ramos, presidente da CDL de Joinville.
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