Covid-19: cinco regiões alteram status, mas Joinville permanece na área de risco

Novo boletim com o risco potencial de cada área do estado foi divulgado nesta sexta-feira, 2

Covid-19: cinco regiões alteram status, mas Joinville permanece na área de risco

Novo boletim com o risco potencial de cada área do estado foi divulgado nesta sexta-feira, 2

Redação O Município Joinville

O Governo de Santa Catarina atualizou nesta sexta-feira, 2, o mapa de Avaliação de Risco Potencial de Covid-19 no estado, cinco regiões foram para o nível alto, mas Joinville não está entre elas. O Norte catarinense continua no risco grave.

Este mapa é levado em consideração para mais liberações em relação às restrições no estado. Enquanto a cor vermelha significa risco gravíssimo, laranja significa grave, amarelo é alto e azul é moderado. Este último – que ainda não há regiões consideradas – possui autorização para eventos em casas noturnas, por exemplo.

As regiões que mudaram o status para Alto foram o Médio Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí, Oeste, Serra Catarinense e Xanxerê. O Extremo-Oeste, que era o único nesta situação até semana passada também alterou, mas para pior, e voltou a ser considerado grave.

Entre as regiões do estado, o Nordeste, onde está Joinville, e o Planalto Norte são as áreas com maior potencial de risco para Covid-19, com 2,500 pontos.

Já o Médio Vale do Itajaí está com o menor risco, com 1,875, sendo o mais próximo de se tornar azul (risco moderado).

 

Como as regiões são avaliadas

Há quatro fatores que são avaliados pelo Secretaria de Estado da Saúde (SES) e que definem o potencial de risco para Covid-19. São eles:

Dimensão Evento Sentinela: considera a mortalidade pelo vírus como um sinal de alerta. Aponta tanto o agravamento da situação quanto a possibilidade de ocorrência de grande número de casos não identificados. Utiliza dados de informação de óbitos recebidos e computados no sistema de informação. Os parâmetros considerados provêm da análise da mortalidade por Covid-19 ocorrida no estado de Santa Catarina durante todo o ano. Este indicador é combinado com o Rt (indica como a epidemia está evoluindo na região) e sua estabilidade interpretada segundo orientação da OMS.

Dimensão Transmissibilidade: combina informação sobre a quantidade de casos ativos em relação à população e a variação entre o número registrado na semana comparada à anterior.

Dimensão Monitoramento: aponta a capacidade de rastreamento dos casos e contatos, medida por meio das notificações de casos positivos e negativos; a capacidade de realização de vigilância ativa da Covid-19, medida por meio da qualidade do inquérito realizado na comunidade pela atenção primária em saúde e que busca estimar a taxa de pessoas com sintomas gripais.

Dimensão Capacidade de Atenção: a disponibilidade de leitos hospitalares de terapia intensiva é extremamente necessária para o manejo de casos graves, sendo que o risco da região aumenta à medida que sua ocupação também aumenta. É esperado que leitos de UTI estejam boa parte do tempo ocupados, sendo por atenção aos casos de SRAG ou outros eventos. Por este motivo, a dimensão somente será avaliada quando esta taxa supere 60%. A avaliação também ocorrerá a partir do município de residência dos internados, no entanto, a equipe da SES ainda trabalha para disponibilizar essa informação. Até que ela esteja disponível, a avaliação considerará internação por ocorrência.


Quer receber notícias diretamente no seu celular? Clique aqui e entre no grupo de WhatsApp do jornal

Prefere ficar bem informado pelo Telegram? O jornal tem um canal de notícias lá. Clique aqui para participar

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo