Covid-19: Joinville não tem previsão de sair do nível gravíssimo

Motivo é a queda no número de vagas da UTI Covid na rede pública para atender outras doenças

Covid-19: Joinville não tem previsão de sair do nível gravíssimo

Motivo é a queda no número de vagas da UTI Covid na rede pública para atender outras doenças

Fernanda Silva

Em boletim divulgado pelo Estado nesta semana, Joinville continuou como uma das regiões consideradas em risco gravíssimo por conta da Covid-19. De acordo com o secretário da Saúde, Jean Rodrigues da Silva, a notícia já era esperada e ainda não há uma previsão para o município baixar ao nível grave.

O secretário explica que um dos requisitos para isso é ter menos de 80% de ocupação na UTI destinada a Covid-19 na rede pública. Porém, com a redução da procura para internação de pacientes com coronavírus, alguns leitos livres migraram de setor para atender outras doenças.

Ou seja, o número de leitos livres para Covid-19 diminuiu e, consequentemente, a porcentagem de ocupação subiu. “Não vamos deixar leitos parados lá só para entrar na conta do Estado”, justifica.

Segundo Silva, o governo catarinense havia informado que mais 20 vagas seriam abertas no Hospital Regional, o que não aconteceu. “Isso já ajudaria nos indicativos”, comenta.

Além disso, ele aponta que o governo catarinense não avalia a taxa de ocupação na rede privada, diferente da prefeitura. Se acaso os hospitais particulares fossem somados na conta, Joinville poderia ter baixado de nível.

Outra fator avaliado pelo Estado é a taxa de isolamento, que caiu em todas as regiões catarinenses, conta Silva, inclusive em Joinville, por conta das recentes flexibilizações.

Medidas flexibilizadas

O secretário afirma que, enquanto a cidade continuar no risco gravíssimo, não haverá novas flexibilizações. Ele acredita que isso deve se estender até a próxima semana, já que não há previsão para o município baixar na escala.

Recentemente, Joinville liberou o transporte coletivo e o acesso dos idosos aos estabelecimentos em geral, antes restritos aos locais considerados essenciais. Também há um planejamento para o retorno gradativo da educação a partir de 13 de outubro.

 

 

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