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Covid-19: saiba como está situação em Joinville com circulação de nova variante

Segundo a Dive-SC, Joinville tem um caso da variante BQ.1.1

Covid-19: saiba como está situação em Joinville com circulação de nova variante

Segundo a Dive-SC, Joinville tem um caso da variante BQ.1.1

Brenda Pereira

Com a circulação da variante BQ.1.1, derivada da ômicron, a situação da Covid-19 tem sido monitorada com mais atenção. O número de casos da Covid-19 em Joinville aumentou em novembro, mas não é alarmante, segundo a Secretaria de Saúde. “ Embora a gravidade e a mortalidade sigam com percentuais baixos em Joinville, é preciso manter cuidado para evitar a disseminação da doença”, alerta material enviado pela Prefeitura de Joinville.

Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC), cinco casos já foram confirmados no estado, sendo um em Joinville. Os demais foram registrados em Camboriú (1), Florianópolis (2) e São José (1). Todas as amostras foram coletadas entre os dias 11 e 21 de outubro.

O número de casos de Covid-19 começou a aumentar em novembro. A quantidade de casos confirmados na cidade nos primeiros 17 dias de novembro (1.099) já ultrapassa o total registrado em outubro, quando foram 312 casos confirmados, uma média de 10 casos diários.

“Nós seguimos acompanhando a situação da Covid-19. Assim como verificamos em outros momentos, quando surgiram variantes ou sublinhagens do vírus, há uma oscilação no número de casos. Até o momento, esta variação está dentro da normalidade”, explica Andrei Kolaceke, secretário da Saúde de Joinville.

Na apuração dos dados realizada no fechamento da última semana epidemiológica, Joinville registrou 938 casos ativos de Covid-19. Na ocasião, havia 23 pessoas internadas, sendo sete em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 16 em enfermaria.

Dados da Covid-19 em 2022

Em Joinville, o pico da doença em 2022 ocorreu em janeiro. Foram mais de 31 mil novos casos confirmados. Em fevereiro o número caiu pela metade e a partir de março houve uma variação na quantidade, porém sempre abaixo dos 10 mil casos mensais. Confira os dados:

A quantidade de casos confirmados mensalmente estava em queda desde julho. O mês com menos casos confirmados na cidade em 2022 foi outubro. Foram 312 casos de Covid-19 registrados no mês, uma média de 10 novos casos por dia. O mês anterior é o segundo com a menor quantidade de casos no ano. Foram 469 diagnósticos em setembro, uma média de 16 casos por dia. Confira os dados:

“Ao analisar a série histórica, notamos que em julho deste ano, quando já não havia mais o uso obrigatório de máscara e as restrições não eram mais aplicadas, nós tínhamos um cenário epidemiológico semelhante ao que temos hoje”, pontua Andrei.

Sobre a ômicron BQ.1.1

De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, Eduardo Macário, informa que o vírus identificado nos pacientes catarinenses é uma sublinhagem da variante BQ.1, chamada de BQ 1.1. “Pode apresentar alta capacidade de ser transmitida entre a população, inclusive apresentando risco de escape vacinal para casos leves. No entanto, em pessoas que tenham recebido as doses de reforço, a infecção pela BQ 1.1 apresenta baixo risco de evoluir para formas graves que exigem hospitalização e cuidados especializados”.

Proteção contra a Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou duas notas alertando sobre a situação da Covid-19. Uma delas alerta os serviços de saúde sobre o uso de máscaras de proteção e outra sobre a circulação da variante, levantando a possibilidade de um aumento de casos da doença.

“Com a confirmação da circulação da variante BQ.1.1, é esperado um aumento de casos de Covid-19 para as próximas semanas. No entanto, até o momento não há evidências de que a BQ.1.1 esteja associada a um aumento de infecções mais graves, principalmente em pessoas com vacinação completa. Neste sentido, é fundamental que a população mantenha o seu status vacinal atualizado, recebendo as doses de reforço dentro do prazo recomendado”, diz a Dive-SC.

Relatório

De acordo com a Dive-SC, um relatório do Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças, divulgado em 21 de outubro, estima que os casos de Covid-19 atribuíveis a BQ.1 e BQ.1.1 serão responsáveis por mais da metade das infecções entre novembro e início de dezembro.

Ainda conforme o relatório, no início de 2023 mais de 80% dos casos da Europa serão devidos a essas sub variantes. Por conta disso, a Dive-SC orienta a adoção de medidas preventivas e preparação dos serviços de saúde para uma possível nova onda de infecções.
Cuidados

A Dive-SC reforça os cuidados de prevenção à infecção, como lavar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel com frequência. Também é importante manter os ambientes arejados, evitar aglomerações e utilizar máscaras de maneira adequada, principalmente em ambientes fechados.

Ainda é orientado o uso de máscaras por parte de trabalhadores de saúde, pacientes e acompanhantes enquanto permanecerem no ambiente hospitalar.

Alteração no fluxo de isolamento

De acordo com a nota técnica 004/2022/GVS, que atualiza as recomendações para a Covid-19, levando em consideração as diretrizes do Ministério da Saúde, houve alteração no fluxo de isolamento.

A partir de então, os familiares e pessoas que tenham contato com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 e que não apresentem nenhum sintoma, não têm indicação para isolamento, mas é recomendada a utilização das medidas de proteção por 10 dias. Caso o contactante apresente algum sintoma, mesmo que leve, deve iniciar o isolamento imediatamente.

A nota técnica também destaca a importância da realização de testagem para os casos suspeitos, visando a detecção precoce e a interrupção da cadeia de transmissão.

Sintomas e exames

Em caso de sintomas gripais, recomenda-se procurar um serviço de saúde para exame clínico e coleta de material para exame laboratorial. É fundamental que pessoas sintomáticas utilizem máscaras sempre que estiverem em ambientes coletivos, para reduzir o risco de transmissão para outros.

Os exames para diagnóstico seguem sendo oferecidos na rede pública de Joinville. Atualmente, há em estoque aproximadamente 85 mil testes, quantidade suficiente para atender a demanda atual.

A taxa de positividade dos exames realizados em Joinville é de aproximadamente 25%, ou seja, a cada quatro exames realizados, um é positivo para Covid-19.

Onde procurar atendimento em Joinville?

Sintomas leves em crianças e adultos

Onde? Em Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs).
Confira lista de endereços e horários: bit.ly/ubsfjlle

Sintomas graves – urgência e emergência

Adultos

Os atendimentos para adultos com sintomas graves, como febre alta persistente ou falta de ar, serão realizados nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e na rede hospitalar da cidade, com funcionamento 24 horas (UPA Leste, UPA Sul, PA Norte).

Crianças

UPA Leste
UPA Sul
Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria

Proteção 

Com o objetivo de evitar a transmissão da Covid-19, a Prefeitura de Joinville orienta a população que buscar as unidades de atendimento da Secretaria da Saúde com sintomas gripais ou suspeita de Covid-19, que utilize a máscara de proteção.

“Nós estamos recomendando esta medida de segurança para evitar a disseminação da doença com a contaminação de outros pacientes e da equipe de atendimento”, observa o secretário.

Vacinação

As autoridades de saúde continuam recomendando a vacina como estratégia eficaz contra a Covid-19. Em Joinville, o imunizante está sendo administrado nas Unidades Básicas de Saúde da Família (com exceção da UBSF Jativoca), em todas as regiões da cidade, e também na Sala Central de Imunização (rua Abdon Batista, 172 – Centro – das 7h às 18h).

Na sexta-feira, 18, a Prefeitura de Joinville iniciou a vacinação contra a Covid-19 em crianças de 6 meses a 2 anos. O imunizante está disponível na Sala Central de Imunização, que fica na rua Abdon Batista, 172, no Centro, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Para receber a vacina, é necessário apresentar carteira de vacinação e documento de identificação.

Até 21 de novembro, foram administradas 508 mil primeiras doses; 447,2 mil segundas doses; 212 mil doses de reforço (3ª dose); e 65,4 mil doses adicionais (4ª dose). Atualmente, há 60 mil joinvilenses que não retornaram para tomar a segunda dose, estando com a aplicação em atraso para completar a primeira etapa do esquema vacinal.

“Nós reforçamos a importância da vacinação para que possamos continuar mantendo a situação da Covid-19 sob controle. Pedimos para todos os joinvilenses que confiram sua carteira de vacinação e procurem nossas unidades para manter a imunização em dia”, conclui Andrei.

Onde se vacinar

Maiores de 12 anos
Pessoas com 12 anos ou mais que precisam tomar a 1ª, 2ª ou dose de reforço. Pessoas com 30 anos ou mais ou imunocomprometidos que precisam tomar a segunda dose de reforço (4ª dose)

Como?
Por demanda espontânea, sem agendamento

Onde?
UBSFs (com exceção de Jativoca)
Sala de Vacina Central (rua Abdon Batista, 172 – Centro)
Segunda dose de Coronavac: UBSFs Fátima, Pirabeiraba, Aventureiro I e Sala de Vacina Central

Quando?

UBSFs (com exceção de Jativoca)
Sala de Vacina Central (rua Abdon Batista, 172 – Centro), de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h

Crianças de 3 a 11 anos

Como?
Por demanda espontânea, sem agendamento

Onde?
Crianças entre 3 e 4 anos somente nas UBSFs Fátima, Pirabeiraba, Aventureiro I e Sala de Vacina Central
Demais idades nas UBSFs (com exceção de Jativoca)
Sala de Vacina Central (rua Abdon Batista, 172 – Centro), de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h

Quando?
UBSFs (com exceção de Jativoca)
Sala de Vacina Central (rua Abdon Batista, 172 – Centro), de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h

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