Covid-19: saiba como funciona a investigação de casos da variante delta em Joinville
Ainda não houve transmissões da variante no estado
Ainda não houve transmissões da variante no estado
A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES-SC) informou nesta segunda-feira, 12, que foi notificada no dia 6 de julho pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná que dois joinvilenses tiveram contato com um caso confirmado de Covid-19 pela variante delta, no início de abril, durante viagem ao município de Rolândia (PR). O órgão catarinense iniciou o monitoramento dos casos.
A secretaria está prestando apoio ao município de Joinville na investigação e informa que até o momento nenhum caso de infecção pela variante delta foi confirmado em Santa Catarina.
A partir do contato telefônico com os moradores de Joinville que tiveram contatos com os casos de Rolândia (PR), a vigilância epidemiológica de Joinville identificou que um deles apresentou sintomas leves (tosse, coriza e dor de cabeça) e realizou teste PCR com resultado positivo. O outro manteve-se assintomático, tendo realizado teste de antígeno com resultado negativo. Ambos ficaram em isolamento domiciliar durante 14 dias.
Ambos tiveram contato nesse período com outros três moradores de Joinville, que vieram a testar positivo para Covid-19. Esses três moradores permaneceram em isolamento durante 14 dias, sem contato com outras pessoas.
Como os casos ocorreram em abril de 2021 e, a confirmação da infecção pela variante delta do residente do Paraná só foi notificada a SES-SC no dia 6 de julho, foi realizada uma busca retrospectiva das amostras dos contatos com o caso confirmado do Paraná nos laboratórios que realizaram os exames na época, para identificar quais estariam viáveis para realização de sequenciamento genômico.
Uma amostra já enviada ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-SC) não se encontrava viável para realização do sequenciamento. Uma segunda amostra está sendo encaminhada ao Lacen/SC para avaliação, e caso esteja viável, será encaminhada para realização de sequenciamento pela Fiocruz. As amostras que foram utilizadas para realização de teste rápido antigênico, por razões técnicas, não podem ser encaminhadas para sequenciamento genômico.
O Lacen-SC e a Dive-SC atuam em conjunto com a vigilância epidemiológica de Joinville identificando amostras de residentes que realizaram exame pela técnica PCR no mesmo período, e verificando a viabilidade das mesmas para serem encaminhadas para sequenciamento genômico.
Os estudos divulgados até o momento mostram que as vacinas disponíveis no Brasil oferecem alta proteção contra casos graves, hospitalização e óbitos por todas as variantes do coronavírus, incluindo a variante delta, principalmente quando a vacinação estiver completa (com duas doses ou dose única).
No entanto, as vacinas não impedem que a Covid-19 seja transmitida, portanto, o uso de máscaras, distanciamento social, evitar aglomerações, manter ambientes arejados com ventilação natural e praticar a higiene respiratória, utilizando água, sabão e álcool gel 70% para lavar as mãos, são medidas essenciais que precisam ser mantidas por todos nesse momento.
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