Covid-19: Santa Catarina permanece no nível “moderado” em mapa de risco
Mapa foi divulgado pelo governo estadual
Mapa foi divulgado pelo governo estadual
A matriz de risco potencial regionalizado divulgada neste sábado, 18, pelo Governo de Santa Catarina, mantém todas as 17 regiões classificadas como risco potencial moderado. Comparando com a matriz divulgada na semana passada, o cenário é praticamente o mesmo, com pequenas variações entre as regiões, em algumas dimensões.
Na dimensão monitoramento, que reflete a cobertura vacinal e a variação semanal de casos, todas as regiões foram classificadas no nível moderado. Em relação à transmissibilidade, que monitora a taxa de infectantes e os parâmetros de transmissão, apenas as regiões do Extremo Sul Catarinense e Meio Oeste foram classificadas no nível Alto, as demais estão no nível moderado.
Na capacidade de atenção, as regiões Nordeste e Oeste estão classificadas como nível alto, com ocupação de leitos de UTI para tratamento de pacientes Covid-19 na faixa de 20 a 40%, enquanto as demais foram classificadas no nível moderado, com taxas de ocupação abaixo de 20%.
Na dimensão gravidade, que mede a taxa de óbitos por coronavírus e internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a região do Alto Vale do Itajaí se encontra no nível grave, enquanto as demais foram classificadas como nível Alto.
Os resultados da matriz de risco desta semana devem ser analisados com cautela, já que um ataque hacker que o Ministério da Saúde sofreu no dia 9 de dezembro, que afetou todos os sistemas de informações em saúde do nível federal que realizam o monitoramento da Covid-19 no Brasil, podem ter prejudicado a análise.
Em Santa Catarina, de acordo com informações do governo estadual, estão mantidas as atividades de vigilância e monitoramento de maneira alternativa, realizado através de registros por planilhas eletrônicas de óbitos por coronavírus notificados pelos municípios.
O monitoramento dos dados de vacinação também se encontra prejudicado, pois o sistema Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (Sipni) online também está apresentando problemas desde o dia 9 de dezembro, impossibilitando que os municípios registrem todas as doses aplicadas.
A Secretaria de Saúde solicitou a todos os municípios que continuem promovendo a vacinação, e aqueles que não tenham sistemas próprios e utilizem o sistema SIPNI para registro de doses aplicadas, mantenham os registros em formulários e planilhas, para serem inseridos no sistema, quando o sistema retornar.