Covid-19: Fila por UTI e número de casos ativos se mantêm estáveis
Volume de pacientes na fila por UTI voltou a subir na última semana
Volume de pacientes na fila por UTI voltou a subir na última semana
Mesmo após mais de 60 dias registrando filas de pacientes contaminados com Covid-19 aguardando por leito de UTI, Santa Catarina não conseguiu garantir o atendimento imediato e zerar a espera. No final de abril, o volume de pacientes na fila por UTI havia registrado, mas voltou a subir na última semana. O menor número alcançado no período foi 27 pacientes aguardando. Neste domingo, 9, eram 43: 30 na região Norte, 12 na região Sul, e um na região Meio-Oeste.
Segundo técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a estabilidade é dada como normal. Um dos motivos é a dinâmica da doença, que alcançou picos no Oeste, depois na Grande Florianópolis, e agora a região Norte. Outra razão para não zerar a fila por UTIs é a dificuldade em transportar pacientes entre as regiões: seja pela condição clínica crítica, que impede ações de risco, seja pela família, que prefere o paciente mais próximo.
A ocupação de leitos de UTI adultos no Estado caiu para 93,9% neste final de semana. A Grande Florianópolis puxa a redução, com 78,1% de ocupação. Por outro lado, Foz do Rio Itajaí (100%), Norte (97,8%), Serra e Meio-Oeste (97,5%), e Sul (97,4%) seguem praticamente lotados. O Vale do Itajaí (96,4%) e o Oeste (94,1%) ainda têm uma folga.
Outro indicador que permanece estável é o número de casos ativos da doença. Neste domingo, eram 19.540, praticamente o mesmo montante de 14 dias atrás, quando eram 19.395. Na comparação 10 de abril, 30 dias atrás, o índice segue no mesmo patamar: eram 19.940 naquele momento.
“A gente percebe que algumas regiões, como Grande Florianópolis, Nordeste, Oeste e outras regiões do Estado tiveram uma redução. No entanto, a redução no número de casos ainda não é suficiente para reduzir o total de casos ativos, que permanece nesse platô”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Eduardo Macário.
“Nós tivemos em março cerca de 40 mil casos ativos. Isso reduziu significativamente, mas 19 mil nós ainda consideramos um número de casos ativos bastante elevado. Precisamos avançar na redução desses casos para ter um certo nível de tranquilidade”, acrescentou.
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