CPI do Rio Mathias: ex-prefeito de Joinville Udo Döhler é convocado para depor
Depoimento deve ser feito no dia 24 de março
Depoimento deve ser feito no dia 24 de março
Nesta segunda-feira, 15, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Rio Mathias definiu que ouvirá o depoimento de Udo Döhler, ex-prefeito de Joinville, no dia 24 de março, sobre o projeto das obras.
O ex-secretário de governo da gestão Döhler, Afonso Fraiz, também foi convocado para depor na mesma ocasião.
Além das convocações, os vereadores ouviram o ex-diretor da secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Eduardo Régua.
No depoimento, ele citou que a falta de detalhamento e as interferências nas estruturas subterrâneas causavam preocupações na secretaria em 2013, época que ele ocupou cargo.
Questionado pelo relator da comissão, Diego Machado (PSDB), se o edital da obra teria sido direcionado ou facilitado a entrada de empresas sem capacidade para uma obra tão complexa, Régua respondeu que a primeira opção se trata de um ato ilícito que ele não tem conhecimento.
Na consideração de Régua, ou houve direcionamento, ou houve displicência técnica. “Quero acreditar que houve displicência técnica”, afirmou.
Também no depoimento, o ex-diretor do Seinfra avaliou que a obra de macrodrenagem do Mathias não foi completamente preparada para ser licitada.
Ele acrescentou que em uma obra no centro da cidade, “qualquer deslize” nas etapas é um motivo para atrasos. E, no caso da obra no Mathias, segundo ele, houveram muitos motivos.
Os vereadores também iriam colher depoimento de representantes da empresa MVK Engenharia, porém, a empresa não enviou ninguém à reunião.
O presidente da CPI, Wilian Tonezi (Patriota), disse que houve justificativa formal para a ausência. Os vereadores convocaram os representantes da MVK novamente, também para 24 de março.
Criada na primeira sessão extraordinária do ano, em 18 de janeiro, a CPI do Rio Mathias tem por objetivo apurar irregularidades nas obras de macrodrenagem do rio que corta os bairros Atiradores e Centro.
Na prática, o objetivo da obra era ampliar a capacidade de escoamento do curso para evitar alagamentos na área central da cidade.
A CPI do Rio Mathias é composta pelo presidente Wilian Tonezi (Patriota), pelo secretário Neto Petters (Novo), pelo relator Diego Machado (PSDB) e pelos membros Claudio Aragão (MDB) e Luiz Carlos Sales (PTB).
O prazo de conclusão dos trabalhos é de 60 dias úteis, a partir de 1° de fevereiro, podendo ser prorrogado uma vez por mais 45 dias.
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