CPI do Rio Mathias: MP já apontou erros, estamos apurando os responsáveis, diz presidente da comissão

Obra foi iniciada em 2014 com prazo inicial para conclusão em 2016, mas ainda não foi terminada

CPI do Rio Mathias: MP já apontou erros, estamos apurando os responsáveis, diz presidente da comissão

Obra foi iniciada em 2014 com prazo inicial para conclusão em 2016, mas ainda não foi terminada

Fernanda Silva

Documento do Ministério Público (MP), encaminhado a Câmara de Joinville, já apontou que há erros no projeto e execução das obras do Rio Mathias, afirma o presidente da comissão Willian Tonezi (Patriotas). Agora, os legisladores deverão apurar quem são os responsáveis.

“Nós queremos apurar o que ninguém sabe, se o projeto era correto, o que deu de errado, quem mandou fazer e quem mandou parar. Poder indicar e dar respostas para a população”, comenta Tonezi. A drenagem do Rio Mathias foi iniciada em 2014, com prazo para conclusão em 2016, mas os trabalhos foram interrompidos diversas vezes e o projeto ainda não foi concluído.

Segundo o presidente da comissãoo, é fundamental ouvir e apurar como foram conduzidas todas as etapas da obra, desde o seu início até a paralização, após contrato ser suspenso. A CPI tem trabalhado para reunir documentos e ouvir os envolvidos. Até o momento, quatro reuniões já foram realizadas.

Ao longo dos próximos cinco meses, tempo que deverá durar a CPI, serão chamados para depor desde ex-secretários, projetistas, empreiteiros e ex-gestores, entre outras pessoas que possam estar envolvidas em alguma etapa da obra. “Não é uma questão política, mas importante porque vamos apurar se foi dinheiro público mal aplicado”, afirma o presidente da CPI.

Próximas reuniões

A partir dos documentos reunidos e depoimentos, a comissão vem chamando os envolvidos no projeto para depor. Alguns já foram ouvidos e outros convocados. Com o decorrer dos trabalhos, novos nomes poderão aparecer e ser chamados para a CPI.

Dia 1º de fevereiro: foi ouvido o atual secretário de Infraestrutura, Jorge Luiz Correia de Sá;
Dia 4: compareceu para depor o ex-secretário da Seinfra Ariel Arno Pizzolatti, que estava no cargo na época da concepção do projeto;
Dia 8: ex-secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão Adelir Stolf, que ocupou o cargo no governo Carlito Merss (PT);
Dia 15: será ouvido o sócio-administrador da empresa responsável pela elaboração do projeto Parallela Engenharia, Edu José Franco;
Dia 18: nova reunião com Stolf e Pizzolatti. Também deverão comparecer o chefe de gabinete de Carlito, Eduardo Dalbosco e cinco servidores;
Dia 22: será ouvido o ex-prefeito Carlito Merss.


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