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CPI do Rio Mathias: obras teriam sido escolha do Ministério das Cidades

Foram ouvidos ocupantes de cargos municipais na gestão do ex-prefeito Carlito Merss

Nesta quinta-feira, 18, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Rio Mathias, em Joinville, ouviu ocupantes de cargos municipais na gestão do ex-prefeito Carlito Merss (2009–2012), que foram citados em outras reuniões, com a possibilidade de terem participado da decisão por realizar a obra de drenagem do Mathias, em 2012.

Em depoimentos, a ex-diretora executiva da Unidade de Coordenação de Projeto, da Secretaria de Planejamento, Carla Cristina Pereira, e o ex-chefe de gabinete de Carlito, Eduardo Dalbosco, afirmam que a escolha de realizar a obra no rio Mathias, e não em outro rio da cidade, foi feita pelo antigo Ministério das Cidades.

Dalbosco também afirmou que o recurso era insuficiente para fazer a obra de macrodrenagem na zona Sul de Joinville e que a obra no Mathias se encaixava no recurso disponível.

Carla Pereira ainda disse que a hierarquização do plano de drenagem Urbana, que colocou o Rio Mathias como 11° na lista de prioridade, foi finalizado em 2011, ou seja, um ano depois da opção pela obra no Mathias.

Já o ex-coordenador na Secretaria de Infraestrutura, Saulo Vicente Rocha, afirmou que o projeto aprovado em 2012 foi “substancialmente alterado” e difere do projeto que foi licitado pela prefeitura mais tarde.

Os vereadores colheram depoimentos de Carla Cristina Pereira, Cassiano Garcia da Silva, Eduardo Dalbosco, Giampaolo Barbosa Marchesini, Ricardo Suzuki e Saulo Vicente Rocha.

A única ausência foi do ex-secretário de Planejamento, Adelir Stolf, que já tinha sido ouvido pela CPI no dia 8 de fevereiro.

A próxima reunião da CPI está agendada para a próxima segunda-feira, 22, às 9 horas.


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