CPI do Rio Mathias: Prefeitura de Joinville não encontra vídeo de audiência pública

Prazo estipulado pelos vereadores para a entrega do material venceu há dois dias

CPI do Rio Mathias: Prefeitura de Joinville não encontra vídeo de audiência pública

Prazo estipulado pelos vereadores para a entrega do material venceu há dois dias

Redação O Município Joinville

A Prefeitura de Joinville não encontrou a gravação em vídeo da audiência pública de apresentação da obra do Rio Mathias realizada em 2013.

A informação foi repassada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Rio Mathias na reunião da manhã desta quarta-feira, 24. O prazo estipulado pelos vereadores para a entrega do material venceu há dois dias.

O pedido do vídeo foi motivado por conta de depoimentos já tomados pela CPI, que criticavam a referida audiência pública.

Na semana passada, o ex-presidente da Companhia Águas de Joinville, Henrique Chiste Neto, declarou que questionamentos que envolviam as interferências na obra, como tubos de água, esgoto, gás e instalações elétricas que passam pelas áreas afetadas, não eram respondidos com a devida atenção pelos representantes do Poder Executivo.

Em outro depoimento, também na semana passada, o empresário Osni Piske, morador de região afetada pela obra da macrodrenagem, classificou a audiência pública como “superficial”.

O presidente da CPI, o vereador Wilian Tonezi (Patriota), comunicou que os técnicos da comissão estão fazendo uma verificação legal para confirmar se a prefeitura tinha obrigação de manter o material da audiência pública.

Apesar do vídeo solicitado não tenha sido entregue aos vereadores, foram disponibilizados um álbum com fotografias de audiência pública e uma lista de presença do evento.

Ausências

A CPI tinha na programação desta manhã depoimentos de engenheiros da Caixa Econômica Federal, instituição que financiou parte da obra e que teria dado anuência para o projeto de macrodrenagem.

Porém, os convocados não compareceram. Juliano Trevisan justificou a ausência com o envio de atestado médico. Mário Ivo não foi localizado pela comissão.

O outro convocado para depor, Eduardo Régua, que foi ocupante de cargos na Prefeitura de Joinville durante o período de elaboração do projeto da macrodrenagem, alegou ter compromisso profissional já agendado no Espírito Santo.

Em justificativa encaminhada à CPI, Régua disse estar à disposição dos vereadores por meio de videoconferência. Os três convocados foram citados em outros depoimentos já colhidos pela CPI.

Sobre as ausências, Wilian Tonezi ressaltou que a CPI pode intimar judicialmente o depoimento de uma pessoa que não comparecer depois de duas convocações dos vereadores.


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