Decisão de greve dos professores municipais de Joinville tem nova data
Sinsej é contra o retorno das aulas presenciais no município
Sinsej é contra o retorno das aulas presenciais no município
Em assembleia realizada na última sexta-feira, 9, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville (Sinsej) manteve o posicionamento contrário ao retorno das aulas presencias em escolas e CEIs no município.
A decisão de entrar em greve, porém, foi adiada para o dia 19 de outubro, quando será realizada nova assembleia da entidade.
A atividade será um dia antes do ensino presencial retornar, conforme determinado pela prefeitura.
Para a presidente do Sinsej, Jane Becker, a nova data deve ajudar a categoria a decidir se há condições seguras para voltar às escolas, já que a proximidade é maior.
Além dos riscos de profissionais e estudantes serem infectados pela Covid-19, Jane destaca que as aulas presenciais devem colocar os profissionais numa longa jornada de trabalho, já que os alunos podem optar em permanecer com as aulas digitais.
“Com o retorno presencial, os professores terão que dar conta do ensino remoto e presencial. É fora de cogitação ensinar virtual e presencialmente”, critica.
Para ela, a prefeitura se mostrou contraditória no tema. “O prefeito Udo Döhler nos disse em uma negociação que as chances do retorno às aulas presenciais eram zero em 2020. Agora mudaram a postura”, diz.
Caso Joinville e região não recuem do nível do “grave”, o retorno deve ser adiado.
A Secretaria de Educação deve alinhar as definições do retorno com o comitê formada por representantes de classe. O protocolo sanitário que define as regras de prevenção permanece o mesmo.