Defensoria Pública de SC atende cerca de 30 envolvidos em atos de vandalismo em Brasília
Atos aconteceram em 8 de janeiro
Atos aconteceram em 8 de janeiro
A Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina (Dpesc) prestou assistência jurídica individualizada para cerca de 31 pessoas envolvidas em atos de vandalismo em Brasília. Os atos aconteceram em 8 de janeiro.
Os nomes não foram divulgados porque a Defensoria Pública não expõe a relação de pessoas assistidas pela instituição, sobretudo na área criminal.
O Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Gerais (Condege) convocou no último dia 12 de janeiro todas as Defensorias Públicas do país para auxiliarem nos trabalhos junto a Defensoria Pública do União (DPU) e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF).
No momento a Dpesc atua de maneira coordenada com a DPU e a DPDF para a promoção da assistência jurídica das pessoas presas.
Um canal de comunicação aos familiares foi criado, sendo eles: e-mail [email protected] e (48) 9-9170-4041.
A Polícia Federal (PF) encerrou, no dia 11, as atividades de polícia judiciária determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após os atos em Brasília. Ao todo, 1.843 pessoas foram conduzidas para a Academia Nacional da PF.
Todos os detidos foram identificados pela Polícia Federal e irão responder, na medida de suas responsabilidades, por crimes de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, incitação ao crime, dentre outros.
O empresário de Porto União, no Norte de Santa Catarina, Amir Roberto El Dine foi apontado como suspeito de ser um dos financiadores do transporte dos envolvidos nos atos de vandalismo em Brasília. A lista foi divulgada pela Advocacia-Geral da União (AGU) nesta quinta-feira, 12.
Amir é o único catarinense na lista para o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas suspeitas de financiar o fretamento de ônibus para levar pessoas ao Distrito Federal para participar dos atos.
Crimes
A AGU argumentou que as pessoas físicas e jurídicas listadas devem responder pelo vandalismo junto com aqueles que praticaram os próprios atos violentos. Ele justifica que “a aglomeração de pessoas com fins não pacíficos só foi possível graças ao financiamento e atuação das pessoas listadas”, relata.
O pedido foi encaminhado à Justiça Federal do Distrito Federal assinado por quatro advogados da União: Marcelo Eugenio Feitosa Almeida, que é procurador-geral da União; Flávio Tenório Cavalcanti de Medeiros, subprocurador-geral da União na 1ª Região; Raniere Rocha Lins, coordenador-geral de Defesa da Probidade; e Vanir Fridriczewski.
Leia também:
1. Ciclista idoso é atingido por moto na BR-470, em SC, e morre no hospital
2. Linhas expressas de ônibus em Joinville estão suspensas desde dezembro
3. Homem que furtou trator após ser demitido é preso em São Francisco do Sul
4. Grupo empresarial Movimento 47, de Joinville, apresenta novo presidente para 2023
5. Homem procurado por estupro é preso no Centro de Jaraguá do Sul
– Assista agora:
Região de Joinville já era habitada há 10 mil anos: conheça os quatro povos anteriores à colonização