Delegado comenta investigação de casal encontrado morto no Vale do Itajaí

Ainda não há confirmação se crime foi de latrocínio

Delegado comenta investigação de casal encontrado morto no Vale do Itajaí

Ainda não há confirmação se crime foi de latrocínio

Redação O Município Joinville

O delegado de Timbó, André Beckman, trouxe novas informações sobre a investigação do assassinato de um casal da cidade. Augustinho Petry, de 57 anos e Eliana Maria Stickel Francisco, 46, foram encontrados mortos na noite desta terça-feira, 19, pelo filho dele.

Eles estavam amarrados e com sinais de violência em uma casa no bairro Araponguinhas. Entretanto, o delegado ressaltou que Augustinho estava mais ferido que a namorada. Dentre os vários golpes de faca, o homem chegou a ser quase decapitado.

A investigação trabalha com duas hipóteses. A primeira, é de que a vítima tenha resistido mais aos ataques, o que pode ter aborrecido o criminoso e feito com que ele ferisse mais o homem. Outra possibilidade é a de um crime voltado a ele, como uma possível vingança.

Leia também:
– Bebê de 8 meses morre após se engasgar com leite em Joinville
– Motorista é preso com mais de 200 quilos de maconha na BR-101, em Joinville
– Jovem é preso suspeito de assalto a residência no Aventureiro, em Joinville
– VÍDEO – Grêmio desembarca em hotel para a partida contra o Brusque nesta terça-feira
– Ciclista idosa morre após colidir em caminhão na BR-470, em Gaspar

Latrocínio não foi confirmado

André Beckman ressaltou que, no momento, a prioridade da polícia é encontrar os envolvidos no crime. Para então, a partir disso, entender a motivação e poder determinar se foi um duplo homicídio ou um latrocínio.

A possibilidade de um roubo ter motivado os assassinatos foi questionada após o veículo roubado do imóvel, uma caminhonete L200, ser abandonado em Indaial. O automóvel foi encontrado na rua São Vicente, no bairro João Paulo II.

O veículo foi periciado durante a manhã desta quarta-feira. O casal também ainda está sendo periciado pela Polícia Científica, antigo IGP, para determinar há quanto tempo eles estavam mortos.

No momento o foco da equipe de investigação está sendo ouvir as pessoas próximas do casal. Algumas já deram depoimentos na tarde desta quarta-feira e outras já foram intimadas.

Cena do crime

A PM foi acionada pelo filho do homem que encontrou o casal morto. Ele relatou que o pai não respondia às mensagens enviadas por um aplicativo de conversa. O rapaz decidiu ir até a casa do pai, por volta de 20h e encontrou o pai e a madrasta mortos, amarrados e com sinais de violência.

De acordo com o relatório da PM, a casa aparentava estar toda revirada e havia uma arma de fogo do tipo espingarda no local, além de cartuchos espalhados pelo chão. Segundo os policiais militares, não foi possível identificar se eles estavam deflagrados ou não.

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo