Dengue em Joinville: confira casos registrados e saiba como estão ações de controle
Secretaria de Saúde recomenda que pacientes diagnosticados com dengue bebam 6 litros de líquidos por dia
Até 23 de janeiro, foram registrados 272 casos de dengue em Joinville, além de uma morte. Entre as 2.353 notificações neste ano, 792 estão em investigação e outras 1.289 foram descartadas. Do total de casos confirmados, 260 são considerados autóctones, ou seja, contraídos no município.
A morte por dengue foi confirmada no dia 12 de janeiro. A vítima era um homem de 57 anos, morador do bairro Iririú.
A Secretaria de Saúde considera que o aumento de casos ocorre em razão da estação do ano e das condições climáticas recentes. O verão é o período de proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, e a agravante são as chuvas registradas na cidade recentemente.
Ações de prevenção
A cidade tem um plano contra a dengue que prevê uma série de ações ao longo do ano. A reportagem de O Município Joinville questionou a Prefeitura de Joinville sobre o andamento das atividades previstas para o mês de janeiro.
Saiba quais são as ações de janeiro conforme o plano:
– 6 mil visitas aos pontos que fazem parte do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (Liraa)
– Monitoramento de 1,3 mil armadilhas por semana
– Ações de inseticida em 1,6 mil pontos estratégicos:
– Aplicação do fumacê
– Exposições e palestras
– Formatação do fluxo específico para o atendimento de joinvilenses com dengue, semelhante ao plano de contingência da Defesa Civil
Uma das formas de combate à dengue em Joinville é a aplicação do fumacê, um inseticida que é borrifado no ar. A prefeitura informa que realiza o trabalho nos bairros em que há casos confirmados de dengue, entre 5h e 9h e entre 17h e 21h, períodos em que, segundo a Secretaria de Saúde, os mosquitos estão mais ativos.
O Saguaçu é o bairro com mais casos de dengue em Joinville neste ano, com 51 registros. Aventureiro, com 26 casos; Vila Cubatão, com 19; Boa Vista, com 18; Iririú, com 16; Costa e Silva, com 13; Santo Antônio, com 11; e Floresta; com 9, vêm em seguida.
A aplicação do fumacê ainda depende de condições climáticas favoráveis, como a ausência de chuva e de vento. Ainda segundo a secretaria, além do fumacê, a prevenção à proliferação mais eficaz é a eliminação de focos nos terrenos das casas.
“As atividades com inseticidas aconteceram durante todo o ano de 2023 e continuam sendo realizadas neste ano. O cronograma é definido conforme locais com foco do mosquito Aedes aegypti”, informa a secretaria.
Outra estratégia da prefeitura é a campanha 10 Minutos Contra a Dengue. A proposta traz medidas simples que podem ser tomadas semanalmente pelos próprios moradores em seus imóveis. O objetivo é eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti.
Para o trabalho de prevenção à dengue na cidade, 76 agentes de Combate a Endemias atuam na Secretaria de Saúde. Cerca de 1,3 mil armadilhas de combate à dengue são monitoradas diariamente, sendo uma vez por semana cada armadilha.
Joinville ainda conta com o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Liraa), uma metodologia que permite o conhecimento, por amostragem, da quantidade de imóveis com presença de focos do mosquito. Na cidade, as análises são realizadas duas vezes por ano em cerca de 6 mil pontos.
Os profissionais que atuam no combate à dengue, segundo a secretaria, recebem atualização e capacitação sobre o tema. Nas escolas, a prefeitura diz que vai fortalecer o projeto Detetives da Dengue, uma iniciativa que reforça a importância da campanha 10 Minutos Contra a Dengue.
Atendimentos e recomendações
Com relação à formatação do fluxo específico, a Secretaria de Saúde diz que os atendimentos aos pacientes suspeitos ou com registro ativo de dengue ocorrem nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) e nas Unidades de Pronto Atendimento, conforme a evolução dos sintomas. Se acontecer um “boom” de casos, a prefeitura promete organizar a rede de saúde de forma estratégica.
A Secretaria de Saúde recomenda ao paciente que reforce a hidratação, fundamental para evitar o agravamento da doença. A recomendação para um paciente adulto diagnosticado com dengue é beber aproximadamente 6 litros de líquidos por dia, sendo dois de soro e o restante de outros líquidos, como água, suco, sopa, gelatina, iogurte e vitamina de frutas.
“É preciso ter uma alimentação mais leve e com bastante líquidos”, recomenda a secretaria, “nada que possa sobrecarregar o estômago para que a pessoa tenha uma indisposição além do quadro que já está”, completa.
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