Deputado de Joinville chama urna de “porcaria eletrônica”

Justiça Eleitoral faz realiza auditoria com demonstrações da veracidade dos votos com conferência pública

Deputado de Joinville chama urna de “porcaria eletrônica”

Justiça Eleitoral faz realiza auditoria com demonstrações da veracidade dos votos com conferência pública

Redação O Município Joinville

O deputado estadual Sargento Lima (PSL) usou a palavra durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de SC (Alesc) desta quinta-feira, 13, para atacar a urna eletrônica. No discurso, o parlamentar defendeu um modelo de votação “auditável” e convocou apoiadores para fazerem campanha contra o sistema eleitoral atual.

“A quem interessa um voto que não pode ser auditado? Que classe política é essa que tem interesse num voto que você não pode contar? Que tipo de sujeito é esse (que defende esse modelo)? A direita está se mobilizando no Brasil inteiro e nós vamos ter o nosso voto que pode ser conferido”, disse, na tribuna.

“O que liga o jogo do bicho à nossa urna eletrônica é que não pode ser auditado. Já viu auditoria do jogo do bicho? (…) É o que aproxima à nossa urna eletrônica. Esse caça-níquel venezuelano que trouxeram para cá, que você não pode fazer a conferência de um voto. Essa porcaria eletrônica”, afirmou o parlamentar.

Lima ainda citou a eleição de 2018 em Santa Catarina e destacou que acredita que o presidente Jair Bolsonaro pode ter sido prejudicado nas eleições. Segundo ele, Bolsonaro teve mais votos do que o contabilizado. No segundo turno, o então candidato teve 75,9% dos votos válidos, segundo o TSE. “Em 2022 a gente não vai deixar passar”, acrescentou.

A urna eletrônica passa por processo de auditoria antes da votação. A Justiça Eleitoral faz demonstrações da veracidade dos votos antes do pleito em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e convida os partidos políticos. A conferência é pública. Fontes do Tribunal Regional Eleitoral de SC (TRE-SC) afirmam que é tradição os partidos não comparecerem ao ato.

Recém-empossado no TRE-SC, o desembargador Fernando Carioni defende que a urna é segura e afirma que desde 1996 o equipamento é utilizado e nunca ninguém comprovou uma fraude.


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