Deputado de Joinville declara apoio à reforma da previdência estadual na Alesc
Profissionais da segurança pública realizaram manifestação nesta terça-feira contra a aprovação do projeto
Profissionais da segurança pública realizaram manifestação nesta terça-feira contra a aprovação do projeto
Nesta terça-feira, 20, a Assembleia Legislativa de SC (Alesc) iniciou a discussão sobre a proposta de reforma da previdência enviada pelo Governo do Estado. Durante o debate, o deputado de Joinville Sargento Lima (PSL) declarou apoio ao projeto.
Enquanto o debate ocorria dentro do plenário, profissionais da segurança pública realizaram uma manifestação contra a aprovação da reforma em frente à Alesc. Cerca de 80 policiais civis de Joinville e região participaram do ato.
Durante a discussão, Lima afirmou que apoia o projeto em sua totalidade. “Fico desconfiado e curioso porque estou pedindo a reforma da previdência desde que coloquei os pés na Casa. Se eu tiver que fazer alguma emenda – não mudei meu discurso – seria para asseverar aquilo que está na reforma”, declarou Lima.
Em seu discurso, o deputado também defendeu um modelo previdenciário único para servidores civis, militares e trabalhadores da iniciativa privada. Porém, o atual projeto, defendido pelo parlamentar, mantém as diferentes aposentadorias dentro da segurança pública.
O desejo dos profissionais da civil, por exemplo, é que lhes seja estendido um tratamento equiparado ao dado à Polícia Militar. A categoria salienta ainda que, em virtude deste tratamento diferenciado a integrantes da segurança pública, já se nota um distanciamento das forças de segurança em todo estado.
O deputado Maurício Eskudlark (PL), ex-chefe da Polícia Civil, se posicionou contrário à proposta feita pelo governo catarinense. apoiou as proposições dos colegas.
“No final da carreira (o policial civil) não pode ser surpreendido por essa mudança que o governo pretende fazer, se tem déficit da previdência, vamos procurar resolver. Muito governo se apropriou dos recursos da previdência e agora querem cobrar do servidor”, argumentou Eskudlark.
Segundo a Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol-SC), se aprovada, mesmo após preencher todos os requisitos para se aposentar e contribuir por mais de 40 anos, o policial civil sofrerá uma significativa redução de sua aposentadoria, cujo cálculo partirá de apenas 60% da média das remunerações recebidas ao longo da vida policial.
Além disso, em caso de morte do profissional, a pensão por morte devida a seus cônjuges e filhos partirá, na prática, de apenas 35% do valor que recebia na ativa.
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