Deputado de Joinville faz projeto para barrar camisa vermelha da Seleção Brasileira
Lei busca obrigar o uso das cores oficiais da bandeira por todas as entidades públicas ou privadas que representem oficialmente o país
Lei busca obrigar o uso das cores oficiais da bandeira por todas as entidades públicas ou privadas que representem oficialmente o país
O deputado federal Zé Trovão (PL) apresentou um projeto de lei que busca obrigar o uso das cores oficiais da bandeira do Brasil — verde, amarelo, azul e branco — por todas as entidades públicas ou privadas que representem oficialmente o país. A proposta vem poucos dias após a informação que a Seleção Brasileira de Futebol usaria uma camisa vermelha como uniforme alternativo produzido pela marca Jordan, da Nike, na Copa do Mundo do ano que vem.
De acordo com o texto, a exigência se aplica a uniformes, identidades visuais, materiais promocionais e institucionais de delegações esportivas, missões diplomáticas e consulares, delegações científicas, tecnológicas ou culturais, além de organizações da sociedade civil que atuem em parceria com o poder público. A representação oficial é considerada toda participação que tenha delegação, chancela ou financiamento público, total ou parcial.
O projeto prevê sanções para o descumprimento da medida, incluindo advertência, suspensão de repasses públicos e até impedimento de representar oficialmente o Brasil por até dois anos. O Poder Executivo teria 90 dias para regulamentar a lei, estabelecendo padrões mínimos para o uso das cores, respeitando a identidade visual das entidades.
“A vandeira é o maior símbolo de nossa identidade. Suas cores carregam valores, história e a união do povo brasileiro. É essencial que, em todas as representações oficiais, essa simbologia esteja presente de forma visível e respeitosa”, defendeu o parlamentar.
O deputado destacou ainda que a proposta não busca padronizar a comunicação das instituições, mas sim garantir que, quando atuarem em nome do Brasil, mantenham uma conexão visível com os símbolos nacionais. “Trata-se de um ato de reverência à nossa história e de fortalecimento da imagem do país no cenário internacional”, concluiu.
O projeto de lei segue agora para análise das comissões da Câmara dos Deputados.
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