Deputado de Joinville pede suspensão de jogos violentos no Brasil após ataque em creche de Blumenau

Zé Trovão (PL) sugeriu a suspensão por 30 dias

Deputado de Joinville pede suspensão de jogos violentos no Brasil após ataque em creche de Blumenau

Zé Trovão (PL) sugeriu a suspensão por 30 dias

Brenda Pereira

O deputado de Joinville Zé Trovão (PL) enviou uma indicação ao governo federal para suspender jogos violentos no Brasil por 30 dias. Segundo ele, a intenção é “investigar a relação entre os jogos eletrônicos e a violência, com vistas a possíveis medidas regulatórias”.

O pedido foi feito nesta segunda-feira, 10, cinco dias após o ataque à creche em Blumenau, quando quatro crianças foram assassinadas.

Zé Trovão dirigiu o pedido ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e menciona que o agressor teria utilizado um chat de jogos violentos para se comunicar com outras pessoas antes de cometer o ataque.

Porém, segundo a Polícia Civil, as investigações apontam que o ataque na creche Cantinho Bom Pastor não tem relação com jogos. Segundo informações da Gerência de Tecnologia da Polícia Civil, em nenhuma das ameaças de atentados que foram investigadas neste ano foi constatado qualquer relação com jogos.

“Solicitamos que sejam criados mecanismos de criminalização, a exemplo da pedofilia, quando encontrados conteúdos dessa espécie em computadores”, pede o deputado.

“Sugiro a suspensão temporária, pelo prazo de 30 dias, dos jogos eletrônicos que incitem comportamentos violentos, bem como sua venda até que se conclua a investigação sobre a motivação do ataque na creche de Blumenau”, finaliza.

O atentado

Nesta quarta-feira, 5, um homem de 25 anos entrou no CEI Cantinho Bom Pastor, localizado na rua Caçadores, bairro Velha, em Blumenau, e atacou as crianças.

Com um machado e um canivete ele matou quatro crianças. As vítimas foram identificadas como Bernardo Pabst da Cunha, 4, Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, Larissa Maia Toldo, de 7 anos, e Enzo Marchesin Barbosa, de 4. O autor do crime também deixou cinco feridos.

Após realizar o massacre, o homem foi até o Batalhão da Polícia Militar para se entregar, após cometer o crime, e foi preso em flagrante.

A Polícia Civil não encontrou indícios de que o atentado na creche Cantinho Bom Pastor teve relação com algum jogo. A investigação segue em andamento.

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