Deputado de Joinville propõe reconhecer pacientes de hipertensão pulmonar como pessoas com deficiência
Discussão ocorreu na Comissão de Saúde da Alesc
Discussão ocorreu na Comissão de Saúde da Alesc
Na última quarta-feira, 3, o deputado de Joinville, Maurício Peixer (PL), propôs uma discussão sobre pacientes de hipertensão pulmonar e o reconhecimento deles como pessoas com deficiência (PcD). O assunto foi debatido na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), onde os parlamentares se comprometeram a buscar alternativas que viabilizem o reconhecimento.
Conforme discutido na comissão, devido à insuficiência respiratória, esses pacientes têm dificuldades para atividades básicas, como pentear-se e caminhar. Trata-se de uma doença rara e pouco conhecida. Em Santa Catarina, a Associação Brasileira de Apoio às Famílias com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas trabalha com cerca de 200 pacientes.
Segundo Maurício Peixer, eles não têm direito à prioridade em filas de bancos e supermercados, nem à vaga de estacionamento, e muitos deles dependem de oxigênio suplementar. Por isso, precisam estar ligados a um aparelho, que funciona com bateria.
O deputado disse que é importante revisar os protocolos médicos, nas unidades de saúde, para a identificação da doença e reconhecer, por lei, a hipertensão pulmonar como deficiência.
Na Comissão de Saúde, Fabiane Cherobin, que é enfermeira e tem hipertensão pulmonar há 18 anos, relatou seu dia a dia, que inclui carregar um aparelho de 4,5 quilos. “Quando saio de casa para ir ao supermercado, por exemplo, preciso ficar de olho na carga da bateria. Se tiver muita gente e a fila demorar, eu preciso medir se há oxigênio suficiente. Nossa vida não pode estar limitada à nossa própria casa. Somos seres humanos e temos o direito de sair de casa em segurança”, enfatiza Fabiane.
Segundo a Alesc, além de criar protocolos de atendimento nos postos de saúde e de buscar o reconhecimento do hipertenso pulmonar como uma pessoa com deficiência, os deputados também vão agir para dar maior visibilidade a essa doença rara e desconhecida.
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