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Deputado de Joinville quer proibir uso de “gratuito” em serviços públicos

Proposta tramita na Alesc

Deputado de Joinville quer proibir uso de “gratuito” em serviços públicos

Proposta tramita na Alesc

Bernardo Gonçalves

O deputado estadual Matheus Cadorin (Novo), de Joinville, protocolou um projeto de lei para proibir o uso da expressão “gratuito” ou termos similares em serviços públicos em âmbito estadual. A proposta tramita na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e aguarda repasse para comissões.

Segundo o parlamentar, a expressão “gratuito” e termos similares criam a falsa impressão de que são oferecidos sem custo, sendo ignorado o fato que os serviços são financiados pelos impostos pagos pelos cidadãos.

“A Constituição Federal de 1988 estabelece a transparência e a publicidade como princípios fundamentais da administração pública. Ao usar termos como ‘gratuito’ para descrever serviços públicos, a administração pública pode ocultar a realidade sobre a origem dos recursos, o que contraria esses princípios constitucionais”, argumenta.

Cadorin ainda diz que a percepção de que os serviços são “gratuitos” ou que não envolvem custos pode desvalorizar o esforço contributivo da população, o que dificulta a compreensão da importância dos tributos e do papel dos cidadãos no financiamento das atividades do estado.

Desta forma, ele sugere a substituição do termo “gratuito” ou similares por expressões que reflitam a origem dos recursos, como “financiado pelos impostos pagos pelos cidadãos” ou termos parecidos.

“É uma medida que valoriza o papel do contribuinte e promove a transparência na gestão pública. Essa mudança não é apenas semântica, mas uma transformação na forma como o estado de Santa Catarina se comunica com seus cidadãos, fortalecendo a confiança entre governo e sociedade e engajando a população em um papel mais ativo na fiscalização dos recursos públicos”, finaliza.

Comissões

O projeto de lei deve passar por quatro comissões da Alesc antes de uma possível votação dos deputados em plenário.

A proposta será discutida na Comissão de Constituição e Justiça; Comissão de Finanças e Tributação; Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e Comissão dos Direitos do Consumidor e do Contribuinte e de Legislação Participativa.

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