Descarte de alimentos em CEI de Joinville é alvo de denúncia do Sinsej; prefeitura se pronuncia
Centro de Educação Infantil (CEI) Silvia Regina Cavalheiro, no bairro Parque Guarani, foi visitado pelo sindicato nesta terça-feira
O descarte de alimentos no Centro de Educação Infantil (CEI) Silvia Regina Cavalheiro, no bairro Parque Guarani, em Joinville, foi motivo de denúncia por parte do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej), que considerou a quantidade um “desperdício”. Em resposta, a Prefeitura de Joinville defende que foram descartados alimentos considerados impróprios, porque “não houve o consumo esperado pela empresa ao longo da semana”.
Desde que a merenda escolar passou a ser realizada pela Sepat, empresa vencedora da licitação, o serviço tem sido alvo de fiscalização do Sinsej e da comunidade. Nesta terça-feira, 31, o sindicato visitou o CEI e divulgou a situação registrada nesta quarta-feira, 1º.
No local, foram encontrados alimentos estragados na cozinha e descartados no lixo e na compostagem da unidade. Em uma publicação no Instagram, o Sinsej relatou que a área de compostagem estava cheia de frutas e legumes estragados. “Muitos outros alimentos são depositados no lixo orgânico da unidade”, completa o texto.
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Conforme o sindicato, também foram recebidas denúncias de filas no recreio, falta de profissionais para trabalhar na cozinha e alimentos estragados com recorrência nos intervalos.
O que diz a Prefeitura de Joinville
A reportagem de O Município Joinville entrou em contato com a Prefeitura de Joinville. Em resposta, por meio da Secretaria de Educação, informou que recebeu a ocorrência do CEI e que a empresa contratada leva em consideração os padrões estabelecidos para a utilização dos insumos na alimentação.
“Na situação retratada na imagem, no CEI Silvia Regina de Carvalho, não houve o consumo esperado pela empresa ao longo da semana, gerando o descarte dos itens considerados impróprios”, justifica.
“[Iniciamos] o trabalho junto a empresa para que fossem balanceados os envios de insumos, de modo que sejam compatíveis com o consumo da unidade”, diz a secretaria. E segundo a Educação, os CEI municipais não apresentam filas para a realização da alimentação escolar, pois a alimentação é acompanhada pela equipe pedagógica.
Fiscalização e uso de alimentos
A reportagem questionou a prefeitura sobre a fiscalização dos casos de desperdício de alimentos. Em resposta, a Educação relatou que faz orientações e utiliza da cooperação técnica com a empresa para realizar os ajustes na quantidade de alimentos utilizados.
“O objetivo é ajudar a ajustar os quantitativos de insumos utilizados para a execução dos cardápios”, completa. Porém, segundo a prefeitura, a responsabilidade pelos alimentos e produtos é da empresa contratada. Em caso de aquisição ou perda de alimento em excesso, a empresa irá assumir o risco financeiro, já que o pagamento feito pelo município ocorre por refeição servida.
Já os critérios para utilização de alimentos são definidos pelo termo de contrato. “Cada alimento deve seguir um critério de qualidade específico e ainda ser aprovado pela equipe da Alimentação Escolar, da Secretaria de Educação, para que possa ser utilizado nas unidades escolares”, relata a prefeitura.
Devem também ser respeitadas as normas estabelecidas pelos órgãos reguladores quanto a utilização dos alimentos como, por exemplo, os prazos de validade.
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