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Detentas do Presídio Feminino de Joinville participam de curso de dança como estímulo para reinserção na sociedade
Curso oferece certificado que pode auxiliar na remição de pena das mulheres
Cerca de 30 mulheres em situação de cárcere no Presídio Feminino de Joinville iniciaram, na terça-feira, 5, o Curso de Dança Circular, projeto promovido pelo VAI! Coletivo. As aulas acontecem uma vez por semana e têm duração de três meses.
As participantes foram divididas em duas turmas. O objetivo é estimular, por meio da arte, a autoestima, a coletividade e a autonomia — valores humanos indispensáveis para a capacitação e reinserção na sociedade.
Nos encontros, sempre às terças-feiras, as mulheres conhecem a dança como linguagem ancestral. Com a ajuda da focalizadora, a mestra Maurren Bartz, do Ananda Yoga para Todos, elas têm contato com a dança circular como caminho para perceber, em seus corpos em movimento, outra forma de (r)existir, de se reconectar com suas próprias histórias e de criar novas relações entre si e com o mundo.
Do curso resultará uma apresentação de dança circular, celebrando o solstício da primavera, que acontecerá dentro do próprio presídio, para as demais internas. Haverá também um “aulão” no Museu de Arte de Joinville (MAJ), em outubro — uma forma de compartilhar essa experiência com as pessoas do “lado de fora”.
Além dos benefícios físicos e psicológicos proporcionados pela experiência, o curso oferece certificado que pode auxiliar na remição de pena das mulheres — conforme a lei, cada 12 horas de curso permite um dia de remição.
Curso de Dança Circular
O curso de dança circular faz parte do projeto Celas em Movimento: Curso de Dança Circular no Presídio Feminino de Joinville, contemplado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura – edição 2024, executado com recursos do Governo Federal, por meio da Fundação Catarinense de Cultura.
A realização é do VAI! Coletivo, com apoio do Centro de Direitos Humanos Maria da Graça Bráz (CDHMGB), do Conselho Carcerário de Joinville (CCJ), da Federação Catarinense de Teatro (FECATE) e do Instituto de Pesquisa da Arte pelo Movimento (IMPAR).
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