“É uma felicidade que transcende as palavras”, diz pai de menino que fez doação aos Bombeiros Voluntários de Joinville

Garoto de apenas 4 anos encontrou R$ 12 no chão de uma rua e entregou à corporação

“É uma felicidade que transcende as palavras”, diz pai de menino que fez doação aos Bombeiros Voluntários de Joinville

Garoto de apenas 4 anos encontrou R$ 12 no chão de uma rua e entregou à corporação

Lucas Koehler

Na última quinta-feira, 7, Leonardo Borba, de apenas 4 anos, fez uma doação surpresa ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ). Os R$ 12 encontrados na rua foram entregues à corporação no mesmo dia.

Para o pai do menino, Eduardo Borba, o comportamento do filho é natural. “Além dele ser criado com muito amor, vê desde o nascimento o que é fazer o bem”, explica.

Eduardo conta que quando acharam as notas no chão, não sabendo de quem era, percebeu que era uma oportunidade de criar uma memória especial com o garoto.

“Vai acompanhar e influenciar positivamente a vida de nossos filhos”, exalta.

Ao ver que o dono não estava por perto, sendo difícil localizá-lo, falou para Leonardo que poderiam fazer uma boa ação, pois o dinheiro não era deles.

Dentre as ideias, estavam comprar um brinquedo para uma criança carente, alimentos para quem estava com fome ou levar o dinheiro para os Bombeiros Voluntários. A criança optou pela terceira opção.

Menino ganhou um diretor executivo do CBVJ, Matheus Cadorin | Foto: Reprodução

Eduardo diz que, como responsáveis por Leonardo, ele a esposa veem a atitude do Leonardo como reflexo do mundo melhor que acreditam.

“É uma felicidade que transcende as palavras ver um filho de apenas quatro anos tendo elevada consciência, que certamente já está influenciando o irmão apenas meses de idade”, ressalta.

Ao mesmo tempo, porém, ele demonstra um sentimento de indignação por este comportamento não ser normal na sociedade.

Surpresa e emoção

A surpresa realizada por Leonardo e Eduardo emocionou e transformou o dia dos bombeiros de Joinville.

Para o diretor executivo do CBVJ, Matheus Cadorin é gratificante quando as pessoas entregam, pessoalmente, qualquer doação à corporação.

Ele conta que, mensalmente, idosos vão ao local para doar e, depois, tomam café enquanto conversam sobre a corporação e sobre a Joinville de “antigamente”.

Cadorin explica que, no caso de Leonardo, a surpresa foi ainda maior. “A iniciativa de uma criança de quatro anos doar dinheiro reforça a nossa fé na humanidade”, opina.

O diretor executivo demostra felicidade ao saber que a cidade e as novas gerações valorizam os serviços prestados pelo CBVJ. “É a energia para o nosso trabalho”, finaliza.


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