Em 15 dias, governo de SC contratou apenas 20 leitos privados de UTI

A resposta dos hospitais privados é de que não há vagas mais vagas disponíveis para cessão ao poder público

Em 15 dias, governo de SC contratou apenas 20 leitos privados de UTI

A resposta dos hospitais privados é de que não há vagas mais vagas disponíveis para cessão ao poder público

Redação O Município Joinville

Lançado em 2 de março, o edital do governo do Estado para compra de vagas em leitos de UTI na rede privada de saúde conseguiu apenas 20 unidades até agora. Todas em Florianópolis. Segundo a Secretaria de Estado da Administração, mesmo com o Executivo disposto a pagar o dobro da tabela SUS por uma diária – acima de R$ 3,2 mil – não há ofertas.

A resposta dos hospitais privados é de que não há vagas disponíveis para cessão ao poder público. O governo lançou mais dois editais para tentar encontrar novos participantes e o processo continua aberto. O volume contratado representa cerca de 5% da demanda reprimida de leitos.

Entre os orçamentos recebidos pelo Estado estão valores bem distintos. O Hospital Baía Sul, em Florianópolis, por exemplo, disse que o custo da diária de uma UTI é de R$ 6,8 mil. Já o Hospital Beira Mar, também na Capital, informou um custo de R$ 3,5 mil a diária. No Oeste, a Sociedade Hospitalar São Miguel do Oeste declarou custo de R$ 4 mil/dia. Já o SC Saúde, plano dos servidores estaduais, estimou valor em R$ 5,7 mil, sendo R$ 2,2 mil somente em medicamentos.

O Estado tem 1.364 leitos adultos de UTI ativos neste momento. É mais do que o dobro em relação ao período anterior à pandemia, mas, mesmo assim, não suportou o aumento importante de casos graves. Nesta terça (16), Santa Catarina tinha 415 pacientes à espera de um leito de UTI.

O aumento da oferta de leitos é um pedido do Ministério Público Federal. O órgão entrou na Justiça para garantir a expansão do atendimento no Estado. O juiz federal Diógenes Tarcísio Marcelino Teixeira pediu explicações para o governo do Estado e para o governo federal nesta semana. Eles têm prazo até sexta-feira (19) para explicar à Justiça como planejam reduzir a fila por leitos de UTI.


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