Em greve contra reforma da previdência, Sinsej realiza paralisação em frente à Câmara de Vereadores
Sindicato realiza diversas ações contra os projetos
Nesta quarta-feira, 18, o Sinsej – sindicato dos servidores de Joinville, realizou uma paralisação contra a reforma da previdência, em frente à Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ).
De acordo com informações do Sinsej, a mobilização faz parte da greve, iniciada na mesma data, contra os projetos de mudanças previdenciárias, classificados pela presidente do sindicato, Jane Becker, como “ideológicos”.
Além de lutar contra a reforma da previdência, os servidores também se manifestaram contra a PEC 32/20, da reforma administrativa. A atividade ainda integrou o Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Serviços Públicos.
Os servidores também se posicionaram contra possíveis terceirizações no serviço público e repasse da administração do Hospital São José à Organização Social, proposta levantada no plano de governo do prefeito Adriano Silva (Novo).
Além disso, nesta quinta-feira, 19, o Sinsej promove uma reunião virtual do Conselho de Representantes por Local de Trabalho, que vai debater as ações do grupo.
Tramitação na Câmara
Com o recebimento do cálculo atuarial independente, a Câmara de Vereadores dará continuidade a tramitação dos três projetos que alteram o atual modelo de previdência.
De acordo com Neto Petters (Novo), o documento foi entregue pelo sindicato ao presidente da Casa, Maurício Peixer (PL), que encaminhará aos demais vereadores. A partir disso, os legisladores farão a análise mais detalhada do cálculo realizado pela empresa contratada pelo Sinsej.
A presidente do Sinsej, alega que o relatório do cálculo independente apontou “várias inconsistências” relacionadas à utilização do dinheiro da previdência e disparidade entre o cálculo atuarial feito pelo Ipreville e o realizado pela empresa Gestão Um, contratada pelo sindicato.
O sindicato pretende investigar a possibilidade de utilização indevida de recursos previdenciários.
Para o vereador do Novo, como o resultado apontou uma dívida ainda maior, defende que haveria a necessidade de uma reforma mais dura. Ele diz que o projeto original sofrerá ajustes e flexibilizações por emendas que já haviam sido discutidas e aprovadas por meio de acordo entre os vereadores.
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