Em Joinville, comissão aprova audiência pública sobre falta de árbitros no Parajasc
Proposta do deputado Fernando Krelling (MDB) foi aceita pela comissão de esportes
Proposta do deputado Fernando Krelling (MDB) foi aceita pela comissão de esportes
Em reunião realizada em Joinville nesta terça-feira, 4, durante o programa Alesc Itinerante, a comissão de esportes e lazer aprovou um requerimento de autoria do deputado Fernando Krelling (MDB) para realizar uma audiência pública sobre a falta de árbitros no Parajasc, que impediu a realização de provas de atletismo e bocha.
A audiência deve acontecer na próxima quarta-feira, 12, em Florianópolis. Krelling ressalta que a proposta não é apontar culpados, mas encontrar soluções. “O clima era muito ruim. Pela primeira vez na história o Parajasc não terminou. Pra vocês terem uma ideia, acabou o evento, mas não tem um campeão geral porque a competição não terminou”, comenta o deputado de Joinville.
Já o deputado Napoleão Bernardes (PSD), fez um requerimento questionando a Fesporte sobre quantidade de atletas prejudicados pelo cancelamento das provas, quando tomou conhecimento ou foi comunicada sobre a ausência de árbitros para a realização das provas, em qual horário notificou os atletas, os procedimentos adotados para auxiliar os atletas, o custo para realização das novas provas, entre outras perguntas.
“Isso é um absurdo e esse nosso requerimento que se soma aqui ao pedido de audiência pública, é justamente para cobrar da Fesposte informações”, diz Napoleão. “O que era pra ser um sonho, uma vibração, uma alegria, se transformou em frustração, em pesadelo, tanto para aqueles que tiveram que voltar para suas casas sem terem participado das provas, como aqueles que ficaram lá, colegas”, comenta o deputado.
Na semana passada, a Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) adiou, por tempo indeterminado, a realização das provas de atletismo e bocha paralímpica nos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc).
O motivo para o adiamento das provas é o impasse entre a Fesporte e os árbitros da Federação Catarinense de Atletismo (FCA), que alegam receber uma remuneração abaixo do que pediam e, por isso, decidiram não atuar no Parajasc. A decisão teria impactado mais de 700 paratletas, inclusive de Joinville.
A Fesporte alega que foi “surpreendida com uma série de exigências referentes ao pagamento de pró-labore” e outras demandas da Federação Catarinense de Atletismo (FCA). Já a FCA diz que se reuniu com o comando da Fesporte e reiterou a necessidade de ajustes na remuneração, pagamento de deslocamento e alimentação, mas que os pedidos não foram atendidos.
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