Empresas de Joinville paralisam atividades para aderir à manifestação; veja o que diz a CDL
Trânsito em frente ao batalhão está interrompido
Trânsito em frente ao batalhão está interrompido
Nesta segunda-feira, 7, alguns empreendedores e empresas de Joinville aderiram à paralisação motivada pelos protestos que começaram no domingo do segundo turno das eleições, no dia 30 de outubro. De acordo com publicações nas redes sociais das empresas, o principal motivo é a luta pela democracia no Brasil.
Enquanto algumas empresas paralisam, manifestantes seguem reunidos em frente ao 62º Batalhão de Infantaria, no bairro Atiradores, em Joinville. O ato contou com um minuto de silêncio. Um dos vídeos divulgados em grupos no WhatsApp mostra os manifestantes falando “SOS forças armadas” em uníssono.
Não foi divulgada a quantidade exata de empresas que paralisaram devido à manifestação. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Joinville (CDL) afirma não ter informações sobre associados que aderiram ao movimento. A instituição divulgou uma carta assinada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL-SC) que pede para os lojistas não pararem nesta segunda-feira.
A carta afirma que o período é de recuperação devido aos impactos da pandemia no setor, por isso, pede que os lojistas mantenham as atividades.
“A FCDL-SC compreende a insatisfação de muitas CDLs e seus associados quanto a condução do processo eleitoral brasileiro.
No entanto, enquanto entidade civil organizada e com vários segmentos e pensamentos, respeitamos qualquer decisão em contrário, mas entendemos que o quadro não indica o fechamento do comércio como medida salutar de protesto.
Estamos nos reerguendo pós-pandemia e a continuidade de nossa recuperação não deve ser interrompida.
Todavia, também entendemos decisões que não sigam essa indicação, pois, também defendemos o livre direito de manifestação e protesto, desde que respeitados os limites constitucionais.
FCDL-SC”
Desde a noite do segundo turno das eleições, em 30 de outubro, rodovias foram bloqueadas em todo o estado de Santa Catarina. Em Joinville, foram quatro dias de bloqueios na BR-101. Os manifestantes foram dispersados por uma ação policial na última quinta-feira, 3. Na sexta-feira, 4, todas as rodovias já estavam liberadas.
Agora, os protestos se concentram em frente aos batalhões do exército. O grupo se reúne para defender um “Brasil livre” e “pela família”. Também pedem por justiça, oram pelo país e bradam que a “bandeira [do Brasil] jamais será vermelha”.
Nas notas divulgadas pelas empresas e empreendedores, os manifestantes afirmam que o retorno das atividades deve ocorrer nesta terça-feira, 8.
Por estarem concentrados em frente ao batalhão, a rua Ministro Calógeras, esquina com a rua General Valgas Neves, está com circulação de veículos interrompida pela Guarda Municipal.
Segundo a Prefeitura de Joinville, as ruas no entorno do batalhão estão liberadas.
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