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Entenda como polícia localizou jovem que desapareceu em Joinville

Ferramenta criada nos Estados Unidos foi utilizada pela primeira vez nas buscas

A Polícia Civil conseguiu localizar a jovem de 16 anos que desapareceu em Joinville no último sábado, 15, com um trabalho intenso que envolveu análises de câmeras de segurança e a utilização, pela primeira vez no estado, do Amber Alert, uma ferramenta dos Estados Unidos. Ela foi encontrada em Balneário Camboriú nesta terça-feira, 18.

Segundo o delegado regional Rafaello Ross, desde que soube do desaparecimento da menina, a Polícia Civil começou a analisar imagens de câmeras de segurança das proximidades de onde ela foi vista pela última vez. Ela é natural de Campo Largo (PR) e estava na cidade visitando familiares.

Durante a investigação, a Polícia Civil descobriu que a menina não estava mais em Joinville. Com isso, ativou o sistema do Amber Alert.

Como funciona o sistema

O Amber Alert Brasil é um programa da Meta, adquirido pela Polícia Civil de Santa Catarina, que emite alertas contendo informações de criança ou adolescente desaparecida e/ou em situação de lesão corporal grave ou morte, há no máximo 72 horas.

A ferramenta emite avisos por meio das redes sociais Instagram e Facebook para as pessoas com perfis nessas redes, num raio aproximado de 160 quilômetros de distância do local onde foi vista a criança ou adolescente pela última vez.

Para ter acesso ao serviço, os casos são avaliados pelo diretor de Inteligência da PC-SC, o qual, verificando que os requisitos foram cumpridos, encaminha um ofício para o Ministério da Justiça solicitando a sua inclusão junto à Meta.

Segundo Ross, paralelo a esse serviço, a Polícia Civil continuou investigando para identificar o percurso feito pela jovem, até que chegou à informação de que ela estava em Balneário Camboriú.

Uma mulher fez contato com a polícia passando detalhes importantes que ajudaram a identificar o paradeiro da adolescente.

O que já se sabe sobre o desaparecimento

Até o momento, o que se sabe, segundo Ross, é que a adolescente teria feito contato com um homem de 22 anos por meio de jogos virtuais, que a teria induzido a fugir.

A jovem foi até Balneário Camboriú com um carro de aplicativo. Conforme o delegado, a viagem foi paga pelo homem. Ross afirma que o objetivo era ter um relacionamento amoroso com a adolescente. “Isso não evoluiu”, diz.

Com isso, a adolescente ficou sozinha. Ela foi encontrada pela polícia nesta terça-feira, 18, em uma casa abandonada, onde estava há dois dias.

O homem foi identificado e ouvido pela Polícia Civil. As investigações continuam para apurar se ele teve responsabilidade ou não no caso.

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