Brenda Pereira/O Município Joinville
Entenda o que é preciso para definir a flexibilização do uso de máscara em Joinville
Avanço da vacinação é um dos fatores que podem contribuir para novas flexibilizações
Com a pandemia da Covid-19, a máscara virou item obrigatório em todos os espaços de uso coletivo. Com o avanço da vacinação, há grande expectativa pelo momento em que será permitido deixar o item de lado. Segundo o secretário de Saúde de Joinville, Jean Rodrigues da Silva, estudos apontam que, no momento que 80% a 90% da população estiver com o esquema vacinal completo, este tipo de flexibilização poderá começar a ser planejada.
Com apenas 38,9% dos moradores totalmente vacinados, a retirada da máscara não está sendo cogitada pela Saúde de Joinville no momento.
Porém, Jean lembra que a imunização não é o único fator que definirá a flexibilização do uso de máscara. A redução de casos ativos, internações e mortes também são levadas em conta. “Precisamos enxergar os reflexos [da vacinação] nos indicadores. É que precisa se notar no dia a dia”, destaca.
Ainda assim, ele afirma que já é possível notar a redução de casos ativos e internações desde o início da vacinação. Portanto, é o cenário de circulação do vírus e vacinação que vão indicar o momento certo para este tipo de flexibilização.
Para isso, o secretário destaca a necessidade da vacinação, que diminui principalmente risco de mortes e casos graves, além do uso de máscara, distanciamento e isolamento em casos de sintomas, atitudes que reduzem a circulação do coronavírus.
Matriz de risco
O secretário também lembra que a Secretaria Municipal de Saúde segue as regras da matriz de risco do governo do estado, que indica quais flexibilizações podem ser tomadas pelos municípios. Quanto menor a avalição de risco, menores as restrições. Atualmente, Joinville e região se encontram no nível grave da matriz, colocação que perde somente para o gravíssimo.
A desobrigação do uso de máscara, então, será indicada pela matriz, mas, ainda, não há indicação para que isto ocorra nem no estado catarinense, nem no restante do país.
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