Entenda por que a Prefeitura de Joinville é contra a criação de uma nova área de conservação na região do Quiriri
Um ofício manifestando posição contrária foi enviado pela prefeitura ao ICMBio
Um ofício manifestando posição contrária foi enviado pela prefeitura ao ICMBio
A Prefeitura de Joinville enviou na quinta-feira, 27, um ofício ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para se manifestar contra estudos do Governo Federal que tratam da criação de uma nova unidade de conservação na região do Quiriri, no extremo Norte do município. O documento é assinado pelo prefeito Adriano Silva e pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Fábio Jovita.
Segundo a administração municipal, a nova unidade poderia ampliar as restrições de uso da área e impactar o planejamento urbano e o desenvolvimento econômico de Joinville. A prefeitura argumenta que o município já conta com a Área de Proteção Ambiental (APA) Serra Dona Francisca, que ocupa cerca de 50% do território e é classificada como Unidade de Conservação de Uso Sustentável.
A gestão municipal ainda destaca que a APA possui plano de manejo revisado e políticas atualizadas, como a revisão do Plano Diretor e a ampliação do perímetro urbano em 2024. Para o município, a criação de outra unidade de conservação poderia gerar sobreposição de áreas, conflitos de gestão e prejuízos à administração ambiental.
“A APA Serra Dona Francisca é uma unidade bem estabelecida e eficaz, com gestão em andamento que atende às necessidades de conservação da biodiversidade e do patrimônio natural da região”, afirma o texto enviado ao ICMBio.
A Prefeitura pede que o órgão federal reavalie a proposta com base nas informações apresentadas. Além de Joinville, o estudo para a nova unidade abrange áreas de Campo Alegre e Garuva, em Santa Catarina, e Guaratuba e Tijucas do Sul, no Paraná, totalizando mais de 32 mil hectares.
Com arquitetura única em Joinville, Palacete Dória precisou ser construído por empresa de Curitiba: