Entidades pedem investigação do Procon sobre aumento do preço de combustíveis em Joinville

Em reunião, conselho também discutiu atraso nas obras da BR-280

Entidades pedem investigação do Procon sobre aumento do preço de combustíveis em Joinville

Em reunião, conselho também discutiu atraso nas obras da BR-280

Fred Romano | Revisão

O Conselho das Entidades decidiu encaminhar uma reclamação ao Procon de Joinville, solicitando uma investigação sobre o aumento dos combustíveis na cidade. A decisão foi tomada em reunião nesta sexta-feira, 24.

O presidente da Associação dos Comerciantes de Material de Construção (Acomac), José Haveroth, anfitrião do encontro, discutiu o impacto dos novos preços com representantes da Associação Empresarial de Joinville (Acij), Ajorpeme — Associação de Joinville de Pequenas Empresas — e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

“Os preços dos combustíveis impactam diretamente a vida das pessoas. O que nos surpreende é que, de um dia para o outro, os postos de Joinville remarcaram os preços sem nenhum aumento de imposto ou do produto”, comentou Haveroth.

“A gasolina comum, em média, ultrapassa os R$ 6,15 por litro, enquanto em postos próximos à BR-101 o valor cai para menos de R$ 5,50 por litro. Em um tanque de combustível, isso gera uma diferença significativa”, relatou Haveroth.

O conselho decidiu, por maioria, encaminhar a reclamação ao Procon. A investigação é baseada no artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor.

Duplicação da BR-280

A duplicação da BR-280, tema recorrente nas reuniões do Conselho das Entidades, também recebeu atenção especial nesta ocasião. A presidente da Acij, Margi Loyola, convidou Marcelo Campos, gerente de Logística da ArcelorMittal, para detalhar os prejuízos causados pela demora na obra.

“O trecho em destaque são os 36 quilômetros entre a BR-101 e o porto de São Francisco do Sul. Atualmente, os canteiros de obras estão vazios. Descobriu-se recentemente que o projeto original não previa o uso de pedras para reforço da terraplenagem antes do asfaltamento. A correção deste erro custaria mais de 20% do valor inicial, paralisando a obra”, explicou Campos.

Para evitar mais atrasos, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Santa Catarina solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) a possibilidade de parcelar as etapas da duplicação.

“Minha vinda a esta reunião é para pedir o apoio do Conselho das Entidades para pressionarmos os órgãos competentes federais. Uma alternativa seria enviar um comunicado ao TCU explicando a importância da duplicação para Santa Catarina”, solicitou Campos. O pedido foi aprovado por unanimidade pelo conselho.

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