Entrega do Presídio Feminino de Joinville é adiada pela décima vez; veja nova data prevista

Empresa que executa obra da unidade pediu dez aumentos de prazo ao longo da execução

Entrega do Presídio Feminino de Joinville é adiada pela décima vez; veja nova data prevista

Empresa que executa obra da unidade pediu dez aumentos de prazo ao longo da execução

Fernanda Silva

Iniciada em julho de 2015, a obra para construção do Presídio Feminino de Joinville tem nova data prevista para ser entregue. Após cinco anos de atrasos, a unidade deve ficar pronta na primeira quinzena de dezembro e, em seguida, poderá receber as detentas.

Com prazo inicial para execução das obras em 365 dias, ou seja, um ano, a empresa contratada pelo governo estadual, a Endeal Engenharia e Construções, solicitou prazo maior em dez datas diferentes. Agora, os trabalhos realizados para construção da unidade já somam 2285 dias.

Segundo o Departamento de Administração Prisional (Deap), prazos precisaram ser prolongados devido à contratempos que surgiram ao longo do período de execução e que não estavam previstos no projeto inicial.

A última prorrogação, assinada no fim de setembro deste ano, ocorreu pois foi identificada a necessidade de realocação e construção de uma casa de medição por onde ingressa a rede energia elétrica. Porém, a resistência do solo não se mostrou adequada. Com isso, foi necessário fazer uma fundação profunda com estacas específicas para dar sustentação ao local.

Por conta desta manutenção e, ainda, o tempo de cura do concreto, que leva cerca de 28 dias, foi preciso solicitar um novo prazo para conclusão das obras. Após a secagem completa do concreto, o prédio deverá receber a carga dos transformadores e demais equipamentos.

Obra

Segundo o Portal da Transparência do estado, 88% das obras estão concluídas até o momento. Ao todo, já foram pagos mais de R$ 17 milhões para a construção da unidade.

O presídio feminino terá 286 vagas, com um prédio de quase 6,5 mil metros quadrados (m²). Enquanto a unidade está em obras, as presas de Joinville seguem acolhidas em outros presídios da região.

De acordo com o Deap, essas mulheres foram realocadas para os locais mais próximos possíveis para facilitar o contato com os familiares.

Governo do Estado de Santa Catarina/Divulgação

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