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Enzo? Valentina? Confira os nomes mais registrados em Joinville

Lista com os 50 nomes preferidos dos joinvilenses no ano passado está no Portal da Transparência do Registro Civil

Em 2020, nasceram 3.594 joinvilenses, de acordo com o Portal da Transparência do Registro Civil. Destes, 83 são Helena e 79 são Miguel. Estes foram os nomes mais escolhidos entre as famílias de Joinville, segundo o levantamento.

Além de Helena e Miguel, a lista com os 50 nomes mais registrados na cidade em 2020 tem Arthur, Davi, Heitor, Pedro Henrique, Alice, Laura, Gabriel e Theo, que completam o top 10.

Miguel foi o nome de menino mais registrado entre 2019 e 2020 em Joinville. Desde 2015, quando a estatística começou a ser contabilizada, até 2018 Pedro Henrique era o nome mais escolhido.

Já Helena, foi o nome de menina mais escolhido com mais frequência pelas famílias joinvilenses entre 2018 e 2020. Anteriormente, Maria Eduarda ou Maria Clara ocupavam o topo da lista.

Assim como em Joinville, Miguel e Helena também foram os nomes mais escolhidos em 2020 no estado catarinense, com 1.379 e 1.280 registros, respectivamente. Já na lista brasileira, Miguel aparece em 1º e Helena 4º no ranking geral, sendo o mais escolhido entre meninas.

Anjo Miguel

Miguel e a mãe Kimberly | Foto: Arquivo Pessoal

“Miguel já era um nome sonhado desde o nosso namoro, estamos juntos há dez anos e casados há oito. Sempre achamos um nome simples, bonito e com um significado, por ser nome de anjo”, conta a técnica de enfermagem Kimberly de Assis Sluta, 26 anos.

Apesar de sonhar em ter o filho menino, ela desistiu de engravidar pela segunda vez após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), em agosto de 2018, quando a primeira filha tinha apenas dez meses. Com medo de que o derrame complicasse uma possível gravidez, resolveu colocar um dispositivo intrauterino (DIU) de cobre e evitar a chance de passar por uma gestação de risco.

Porém, ao se sentir mal no trabalho, Kimberly descobriu que estava grávida de onze semanas, mesmo usando o DIU. Com a surpresa, e o medo de uma gestação de risco, procurou neurologista, cardiologista e fez vários exames, para garantir que não perdesse o pequeno.

E foi assim, com a chegada de Miguel, em maio de 2020, e os diversos testes, que Kimberly descobriu a causa do AVC, que teve em 2018: um Forame Oval Patente, uma espécie de buraco no coração. Também foi informada que precisaria passar por cirurgia.

“Foi uma gravidez não planejada e com muito medo. Tive que fazer cesárea e graças ao Miguel, meu anjinho, eu descobri a causa do AVC”, diz a mamãe.

Foto: Arquivo Pessoal

Mulher forte

Há seis anos, a nutricionista Graziela Klein de Sousa, 39 anos, teve o menino Ryan, mas ela e o marido já planejavam nomear Helena caso a gravidez fosse de uma menina.

“Significa uma mulher de força”, explica Graziela, “sempre achei o nome lindo e forte. A gente pensava em colocar esse nome se tivéssemos uma filha mulher.”

Arquivo Pessoal

Em setembro de 2020, nasceu a filha mais nova do casal, irmã de Ryan. Cinco anos após a primeira gravidez, o sonho de ser mãe de uma mulher forte se concretizou e a pequena foi nomeada Helena, como planejaram, antes mesmo da gravidez.