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Equipamentos para aplicação de carvão ativado começam a operar na ETA Cubatão de Joinville

Objetivo é minimizar o gosto e odor da água

A Companhia Águas de Joinville iniciou, nesta segunda-feira, 1º, a aplicação de carvão ativado em pó na Estação de Tratamento de Água (ETA) Cubatão, em Pirabeiraba. Com essa nova etapa no processo de tratamento, o objetivo é minimizar o gosto e odor da água, causado por substâncias orgânicas presentes no rio Cubatão, mas que não são prejudiciais à saúde.

Durante o final de semana, os equipamentos foram testados para garantir a eficácia da nova operação. Até o momento, considerando os testes no final de semana e a utilização no início da manhã, foram usadas seis toneladas do insumo. Também na manhã desta segunda-feira, uma carga com 20 toneladas de carvão ativado em pó, quantidade suficiente para os próximos dias, chegou na ETA.

O material está sendo aplicado na entrada da água na estação, em uma etapa inicial do tratamento. O carvão vai reter os compostos orgânicos responsáveis pela alteração nas características da água. Na etapa de decantação, o carvão será totalmente removido, assim como os demais resíduos que se depositam no fundo do tanque. Depois, a água passará pelas etapas de filtração e desinfecção, como é feito normalmente, e então seguirá pelas tubulações para ser distribuída à população.

O prazo para que as pessoas percebam a diferença nas torneiras está atrelado a alguns fatores. Depende da distância que os moradores estão da ETA Cubatão, da renovação de água nos reservatórios e do consumo da água na residência, para renovação da caixa-d’água.

Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação

Novo processo é seguro, diz diretora

A aplicação do carvão ativado em pó é uma tecnologia já consolidada e utilizada em outros lugares do Brasil, como Rio de Janeiro e Porto Alegre.

“O carvão ativado é comumente utilizado em filtros de água caseiros e não gera nenhum risco à saúde”, destaca Janine Alano, diretora Operacional da Companhia Águas de Joinville.

No caso da ETA Cubatão, que produz mais de 160 milhões de litros de água por dia, é necessária a aplicação de 4,2 toneladas de carvão ativado diariamente.

O material será utilizado na estação somente quando houver o aumento de compostos orgânicos na água do rio Cubatão e seu uso será interrompido quando não for mais necessário. O custo para locação de equipamentos, armazenamento, preparo e dosagem do carvão é de R$ 491 mil por mês. Já o custo do carvão ativado é de R$ 1,34 milhão por mês de aplicação.

Água segue potável e análises continuam diariamente

Desde que foi identificado o fenômeno natural que causa gosto e odor na água, a Companhia intensificou os testes e as análises da água.

“São mais de 2 mil análises de água por mês na rotina de monitoramento. Desde a identificação de uma concentração maior dos compostos naturais no rio Cubatão, a Companhia ampliou o número de análises de água do manancial. A água segue potável e segura para ingestão”, reforça Janine.

Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação

Mesmo com a aplicação do carvão ativado em pó, a Companhia continuará realizando esses testes. A rotina diária de monitoramento da água é cumprida rigorosamente pela Águas de Joinville. Mais de 160 parâmetros são analisados no sistema de abastecimento e há uma série de controles de qualidade nas etapas do processo de tratamento e de distribuição de água.

Na rede de distribuição, essas análises são feitas em 262 pontos em todos os bairros da cidade. Esse conjunto de processos atesta a qualidade da água distribuída. Todos os testes seguem os padrões de qualidade definidos pelo Ministério da Saúde.

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