Equipe retoma resgate de corpo de homem que morreu no pico Jurapê, em Joinville

Operação é considerada de alto risco

Equipe retoma resgate de corpo de homem que morreu no pico Jurapê, em Joinville

Operação é considerada de alto risco

Redação O Município Joinville

O resgate do corpo do montanhista que morreu ao realizar a trilha do pico Jurapê, em Joinville, foi retomado nesta segunda-feira, 18. O corpo de Bruno Rogério Corrêa, de 29 anos, foi localizado na última quarta-feira, 13, mas até o momento a equipe não conseguiu acessar o local para o resgate.

A missão é considerada de altíssimo risco e envolve o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, em conjunto com a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville e o Grupamento de Resgate em Montanha (GRM).

Pela manhã, os órgãos realizaram uma reunião para traçar as possíveis estratégias de acesso ao corpo. Como as condições meteorológicas ao longo do final de semana não estavam adequadas, foi realizado um novo voo de reconhecimento da área.

Em seguida, foi feita uma tentativa de acesso com a tripulação do helicóptero Águia, da Polícia Militar. No entanto, a equipe se deparou com uma área de mata muito fechada, onde não foi possível alcançar a vítima. Dessa forma, uma nova estratégia foi elaborada: seis especialistas em salvamento em altura, entre bombeiros militares e voluntários do GRM, foram levados até o cume da montanha. A partir de lá, eles farão uma descida de cerca de 200 metros, por rappel, pelas rochas, até acessar a vítima.

Corpo de Bombeiros/Divulgação

Para isso, será necessário realizar novas ancoragens ao longo do caminho, já que o local é formado por paredões de pedra. “Estamos com uma equipe extremamente qualificada. Este resgate possui um risco muito alto, e as dificuldades de acesso são diversas. Neste momento, enquanto fazem a descida, eles estão avaliando o terreno e realizando um reconhecimento para garantir a segurança na execução das novas ancoragens, evitando novos acidentes”, explica o tenente Jonas Pires da Silveira, comandante do 4º Pelotão de Bombeiros Militar em Itapoá.

O trabalho será realizado ao longo do dia. Como o reconhecimento está sendo feito in loco, não é possível precisar o tempo necessário para alcançar a vítima. A intenção é que a equipe consiga acessar o corpo e realizar as ancoragens até um ponto em que seja possível o translado com o helicóptero.

“É por meio do rappel que tentaremos realizar este resgate e trazer mais conforto para essa família. Estamos nos empenhando ao máximo, com todos os recursos possíveis do estado, e esta é uma operação que vai exigir o máximo da técnica, do físico e também da coragem de cada um dos resgatistas que subiram esta montanha”, finaliza o tenente.

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