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Especialista orienta como usar a segunda parcela do 13º para organizar as finanças e evitar endividamento

Segunda parcela deve ser depositada até 20 de dezembro

A segunda parcela do 13º salário deve ser depositada para milhões de trabalhadores até 20 de dezembro, prazo legal para empresas concluírem o pagamento do benefício. O valor representa um reforço importante no orçamento às vésperas das festas de fim de ano e pode ser decisivo para quem deseja organizar a vida financeira antes de 2026.

O benefício é garantido a trabalhadores com carteira assinada, além de aposentados e pensionistas. O valor é calculado com base na remuneração bruta e pode ser proporcional para quem não trabalhou o ano completo.

Neste ano, a primeira parcela foi paga até 28 de novembro, já que o dia 30 caiu em um domingo. A segunda parcela deve ser depositada até 20 de dezembro.

Mais do que um dinheiro extra no fim do ano, o valor pode ajudar a colocar as contas em ordem e iniciar 2026 com mais tranquilidade, segundo orientações da gerente de Produtos e Negócios da Acredicoop, Rosana Elias.

De acordo com a especialista, o primeiro passo é encarar o 13º como uma ferramenta de planejamento. “O 13º não deve ser visto apenas como um dinheiro extra, mas como uma chance de colocar a vida financeira em ordem. Pequenos ajustes, quando feitos de maneira consciente, podem gerar um impacto enorme na tranquilidade do próximo ano”, afirma.

Organização é o primeiro passo

Antes de decidir o destino do dinheiro, Rosana destaca a importância de colocar todas as contas no papel: dívidas, gastos fixos, despesas previstas para o início do ano e metas familiares.

“Quando você tem o panorama completo, toma decisões mais inteligentes. Sem isso, o risco de gastar sem necessidade aumenta e, junto com ele, o arrependimento”, diz.

Prioridade são as dívidas com juros altos

Segundo a gerente, o foco deve ser quitar ou reduzir dívidas de cartão de crédito, cheque especial e atrasos bancários.

“Essas dívidas corroem o bolso mês a mês. Usar o 13º para quitá-las é uma das decisões mais inteligentes que uma pessoa pode tomar”, explica. Ela lembra ainda que dezembro costuma ser um bom período para negociar descontos, especialmente para pagamentos à vista.

Além de aliviar o orçamento, eliminar dívidas reduz a ansiedade e devolve a sensação de controle. “É um verdadeiro alívio. Quando a pessoa quita suas maiores dívidas e organiza as contas, começa o ano mais leve e com mais clareza sobre suas prioridades.”

Janeiro exige atenção redobrada

O início do ano costuma concentrar despesas como IPTU, IPVA, matrícula escolar e impostos em geral. Destinar parte do 13º para esses compromissos ajuda a evitar novo endividamento.

Outra opção é aplicar o dinheiro em investimentos de alta liquidez, permitindo que o valor renda até o vencimento das contas.

Para quem está com tudo em dia

Quem não tem dívidas pode usar o 13º para iniciar uma reserva financeira. A recomendação é acumular o equivalente de seis a doze meses de gastos essenciais, mas Rosana lembra que o importante é começar.

Para quem já tem reserva e mantém as contas equilibradas, o valor pode ser destinado a investimentos de baixo risco ou com boa liquidez.

Festas sem aperto no bolso

A gerente ressalta que é possível aproveitar as comemorações de fim de ano sem comprometer o orçamento. Entre as recomendações estão definir limites para gastos com presentes e confraternizações, evitar compras por impulso e pesquisar preços.

“O problema não é celebrar, e sim ultrapassar os limites do orçamento. Quando planejamos, conseguimos desfrutar sem comprometer o futuro”, afirma.

Dinheiro também é assunto de família

Rosana reforça que conversar sobre finanças em casa ajuda a alinhar expectativas e evita conflitos. “Decisões compartilhadas tornam o uso do dinheiro mais consciente”, diz.

Dicas para usar bem o 13º salário

  • Pague primeiro as dívidas com juros altos, como cartão de crédito e cheque especial.
  • Negocie descontos à vista, aproveitando condições especiais de fim de ano.
  • Reserve parte do valor para despesas de janeiro, como IPTU, IPVA e matrícula escolar.
  • Evite compras por impulso: pesquise preços e faça lista de prioridades.
  • Comece uma reserva de emergência, mesmo que com pouco.
  • Invista o que sobrar em produtos de baixo risco e boa liquidez.
  • Defina um limite para gastos com festas e presentes.
  • Converse com a família para alinhar prioridades e expectativas.

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