Estudante de Joinville desenvolvem aplicativo para inclusão de pessoas autistas
Aplicativo ganhou o segundo lugar no Hackathon do Autismo
Aplicativo ganhou o segundo lugar no Hackathon do Autismo
De olho na tendência de tecnologia focadas em saúde, a Escola Técnica Tupy – instituição do ecossistema UniSociesc – incentiva seus estudantes a participarem de eventos da área, como o 1º Hackathon do Autismo realizado em Joinville. A competição reuniu jovens catarinenses dispostos a inovarem e desenvolveram soluções em prol da saúde e do bem-estar de familiares, amigos e cuidadores de pessoas autistas.
AutisTale é um aplicativo que facilita a compreensão de comportamentos não verbais. O objetivo é melhorar a comunicação e a qualidade de vida de pessoas autistas e de quem convive com elas.
“Nossa plataforma atua como facilitadora do acesso ao conhecimento, disponibilizando de forma fácil e gratuita para a comunidade (principalmente pais e cuidadores) diversas instruções e estratégias para o entendimento dos comportamentos não verbais das pessoas autistas”, explica Thiago.
As informações usadas no aplicativo, continua o programador, são obtidas junto a profissionais e clínicas especializadas. “Através de uma interface intuitiva e recursos informativos, o aplicativo se transforma em uma ferramenta indispensável de compreensão e inclusão.”
O estudante lembra que grande parte da comunicação humana não é verbal e em pessoas com transtorno do espectro autista isso é bem mais acentuado. “Você já imaginou não entender seu próprio filho? Foi a partir dessa reflexão que criamos o app.”
Durante o 1º Hackathon do Autismo promovido pelo Espaço Júnior/Centro Especializado em Autismo, os grupos foram incentivados a elaborar projetos envolvendo tecnologia e inovação para a melhoria da vida de pessoas com autismo, seus familiares, cuidadores e toda a comunidade.
O incentivo à participação dos estudantes da ETT veio do professor da área de Tecnologia da Informação, Marcelo Petri, bacharel em Sistemas da Informação e mestre em Computação Aplicada e Internet das Coisas.
“Os alunos foram convidados a compor as equipes do hackathon e puderam apresentar a ideia durante um pitch, mostrando que é possível usar novas tecnologias e serviços digitais de saúde em prol da comunidade”, comenta o professor da ETT.
A tecnologia vem transformando como as pessoas se relacionam, trabalham, estudam, namoram e cuidam da saúde.
Na palma da mão já é possível encontrar recursos para cuidar da saúde física e mental, aprimorar a qualidade alimentar, incentivar novos hábitos, agendar e realizar consultas médicas, acessar resultados de exames, obter prescrições médicas digitais e monitorar, por meio de dispositivos inteligentes, a pressão arterial, a glicemia, os batimentos cardíacos, etc.
Os aplicativos de saúde ganharam ainda mais relevância durante a pandemia e a fase de isolamento social, o que gerou um boom no mercado de healthtechs. Segundo estimativas de mercado, entre 2022 e 2030 a taxa de crescimento anual desse segmento deve ficar em 18,8%.
Entre os países da América Latina, o Brasil soma 61,7% de todas as startups do setor de saúde. Por aqui, as healthtechs estão entre as três verticais de startups que mais cresceram nos últimos anos.
Fundada em 9 de março de 1959, a Escola Técnica Tupy se dedica a formar e a transformar pessoas, desenvolver talentos e competências, preparar profissionais para as inovações do mercado e potencializar carreiras.
Instalada em Joinville (SC), faz parte da UniSociesc – instituição de ensino superior que integra a Ânima Educação, o maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país – e oferece aos alunos a infraestrutura do melhor centro universitário do Brasil.
Região de Joinville já era habitada há 10 mil anos: conheça os quatro povos anteriores à colonização: