Ex-bailarina do Bolshoi de Joinville se torna a bilionária mais jovem do mundo a fazer a própria fortuna
Brasileira é uma das sócias da empresa Kalshi
Ex-bailarina do Bolshoi de Joinville se torna a bilionária mais jovem do mundo a fazer a própria fortuna
Brasileira é uma das sócias da empresa Kalshi
- Por Rafael Moreira
- 03/12/2025
- 12:52
A ex-bailarina da Escola de Teatro Bolshoi, de Joinville, Luana Lopes Lara, se tornou, aos 29 anos, a mais jovem bilionária self-made (termo usado para quem constrói a própria fortuna) do mundo, segundo a Forbes.
Formada em Ciência da Computação pelo MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Luana é uma das sócias da Kalshi, empresa que permite apostar em eventos futuros, como eleições, jogos esportivos e acontecimentos da cultura pop. A startup foi fundada há seis anos junto com Tarek Mansour, também ex-aluno do MIT.
Da dança à tecnologia
Antes de se aventurar no mundo da tecnologia e dos números, Luana sonhava em ser bailarina. Ela estudou na Escola de Teatro Bolshoi, em Joinville, e iniciou sua carreira artística na dança.
Após se formar no ensino médio, passou nove meses se apresentando profissionalmente na Áustria, até decidir “pendurar as sapatilhas” e seguir para uma nova jornada nos Estados Unidos que levou a criação da Kalshi.
Clube dos bilionários
Luana e Tarek entraram para o clube dos bilionários depois que a Kalshi levantou US$ 1 bilhão (R$ 5,33 bilhões), atingindo uma avaliação de US$ 11 bilhões (R$ 58,63 bilhões). A brasileira desbancou Lucy Guo, cofundadora da Scale AI, de 31 anos, que havia conquistado o título de Taylor Swift em abril.
De acordo com a Forbes, o patrimônio líquido de cada cofundador agora é de US$ 1,3 bilhão, cerca de R$ 6,93 bilhões, correspondentes a aproximadamente 12% da empresa.
Vale destacar que o título de bilionária de Luana se refere à participação acionária que ela possui, entre 10% e 15% da companhia, e não significa que ela tenha todo esse valor disponível em dinheiro. Para transformar esse patrimônio em liquidez, seria necessário um “evento de liquidez”, como a venda das ações, a aquisição da empresa ou a abertura de capital (IPO).
*Matéria publicada com informações da Forbes Brasil
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