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Expectativa é de que consumidores de Joinville sejam mais cautelosos em compras do Dia das Mães

Segundo o presidente da CDL, consumidores estão inseguros em relação ao emprego e renda familiar

Após 24 dias da reabertura do comércio em Joinville que fechou as portas por causa das medidas emergenciais de isolamento social, os lojistas sentem o efeito da suspensão das atividades por 26 dias. Segundo o presidente da CDL Joinville, José Manoel Ramos, os consumidores estão inseguros em relação ao emprego e renda familiar. Assim, devem ser mais cautelosos nas compras para o Dia das Mães.

“Isso impacta na intenção de compras, mas acreditamos que o tíquete médio passe dos R$ 150,00, semelhante ao mesmo período de 2018”, afirma.

Para dar mais tempo para os consumidores procurarem presentes, haverá Sábado Mais no comércio de rua de Joinville no dia 9 de maio, véspera do Dia das Mães. O atendimento nas lojas ocorrerá até as 18 horas. O presidente da entidade lembra que o Dia das Mãe é considerado a segunda melhor data do ano em termos de faturamento, perdendo somente para o Natal.

“Acreditamos que o Dia das Mães irá aquecer as vendas pelos próximos dias, ainda mais com a queda das temperaturas. O setor do vestuário deve sentir melhora”, revela José Manoel.

Ele destaca que o Dia das Mães tem forte apelo emocional, fazendo com que os consumidores saiam às compras. “Embora o filho não possa abraçar sua mãe em muitos casos por causa da quarentena, nada impede de demonstrar carinho e reconhecimento por meio de um presente”, completa. Entre os itens preferidos na hora de presentear estão roupas, sapatos, perfumes e bolsas.

Queda nas vendas

A CDL Joinville estima que a queda no volume de vendas para os lojistas da região central foi de 60% em comparação ao mesmo período de 2019, após a reabertura das lojas, em 13 de abril. Nos bairros, a diminuição chegou a 50%. Segundo o presidente da entidade, a baixa movimentação de clientes nas lojas se agrava pela falta de ônibus circulando.

“Estamos oferecendo fretamento para os funcionários dos associados. Mas para tentar aquecer a economia, precisamos de transporte público para os clientes irem nas lojas”, afirma José Manoel Ramos. Outro problema apontado por ele é a falta do estacionamento rotativo, suspenso após dois dias de reativação por não se enquadrar como serviço essencial.

Regras de higiene devem ser obedecidas no comércio

O presidente da CDL Joinville, José Manoel Ramos, lembra que a entidade está orientando os comerciantes e outros empresários que atendem ao público a seguir todas as regras de cuidados com higiene das mãos, utensílios e dos ambientes, bem como uso de máscaras por clientes e funcionários.

Também orienta para usarem álcool em gel 70%, controlar o acesso do público, respeitar o distanciamento mínimo entre as pessoas, entre outros itens específicos para cada tipo de estabelecimento. “Estas medidas, assim como distanciamento mínimo entre as pessoas, devem ser seguidas diariamente pelos lojistas”, completa o presidente.