Família de refugiados recorre à Justiça para registrar filho em Joinville
Criança nasceu no Brasil
Criança nasceu no Brasil
Uma família de refugiados, radicada em Joinville, precisou recorrer à Justiça para registrar o filho. A criança nasceu no Brasil, em setembro deste ano, e ainda não havia conseguido obter seu registro, mesmo passados mais de dois meses.
Inconformados com o impasse burocrático, os pais buscaram apoio no Judiciário. Eles ingressaram com uma ação. O processo foi julgado procedente pelo juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da comarca de Joinville.
Toda pessoa nascida em território nacional tem direito ao registro. O prazo normalmente é de 15 dias, mas pode ser estendido em até três meses para nascimentos em longas distâncias.
Ultrapassado esse período, segundo a legislação, o registro só poderá acontecer por determinação judicial. Aos refugiados, garante a lei brasileira, são conferidas as mesmas garantias.
Na decisão, o magistrado ressaltou que não deve haver discriminação frente a condição de refugiados. “O titular deste protocolo possui os mesmos direitos de qualquer outro estrangeiro em situação regular no Brasil e deve ser tratado sem discriminação de qualquer natureza”, concluiu o juiz.
Leia também:
1. Catarinense aparece em transmissão da Copa e viraliza ao ser comparado com Harry Styles
2. Bairros abastecidos pela ETA Cubatão podem ter falta de água em Joinville
3. Jovem dá à luz em banheiro e mata recém-nascido com facada em Santa Catarina
4. Natal de Araquari tem show de Rick e Renner na programação; confira agenda completa
5. Saiba como adotar cartinhas na campanha Papai Noel dos Correios em Joinville
– Assista agora:
Confira dicas para decorar sua árvore de Natal e fazer laços decorativos