Famílias passam de geração a geração a paixão pelo desfile de aniversário de Joinville
Avenida Beira Rio recebe pessoas de diferentes idades para acompanhar o tradicional evento
Avenida Beira Rio recebe pessoas de diferentes idades para acompanhar o tradicional evento
Para alguns joinvilenses, assistir ao desfile cívico em comemoração ao aniversário de Joinville é mais do que obrigação para as famílias, que passam o costume de geração para geração.
Juliana Cristina Berkenbrock, 39 anos, se certificou de chegar cedo para conseguir um lugar confortável e prestigiar o evento com a família, seu esposo e dois filhos, Manuela, 5, e Leonardo, 3.
As crianças, que acompanham o desfile desde que estavam na barriga da mãe, já sabem a importância do hábito que a família conserva, e, com olhares atentos, no colo dos pais, não desgrudam o olho um só momento da Avenida Beira-Rio.
“Conservamos este hábito para mostrar às crianças o que de bom a cidade tem para oferecer”, conta a mãe.
Há mais de 30 anos eram as irmãs Rodrigues que colocavam seus uniformes e desfilavam por suas escolas, uma do lado da outra. Hoje em dia, prestigiam o filho e o sobrinho que entraram para o Batalhão da Polícia Militar neste ano.
A designer Daniela Borges Rodrigues, 47, diz que continuará passando o legado para as próximas gerações da família Rodrigues, seja para desfilar ou assistir aos que desfilam, como é o caso da sobrinha de 10 meses, que ainda nem fala, mas demonstra com gestos a alegria em participar.
“Meus pais já frequentavam o evento. Isso faz parte da cultura de nossa família”, conta.
Com os olhos brilhando, Patrick Miranda Camilo, 7, assiste ao desfile dos bombeiros e policias. A mãe, Suzana de Miranda, 29, diz que o garoto ainda não se decidiu sobre qual das duas profissões quer exercer, mas seu sonho é salvar vidas.
“É a primeira vez que venho no desfile, eu acho muito legal o trabalho dos bombeiros e policiais”, disse o menino.
Suzana, que já tinha perdido o costume de frequentar o evento, diz que, pela empolgação do filho, voltará mais vezes.
“Eu fico orgulhosa que meu filho mesmo jovem já saiba o que quer ser quando crescer”, afirma Suzana.